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CAPES debate Acesso Aberto e Acordos Transformativos
A CAPES realizou, nesta quarta-feira, 17 de maio, o Workshop Colaborativo sobre Acesso Aberto e Acordos Transformativos. O debate tratou da melhoria do acesso e da disseminação de publicações científicas no Brasil, por meio de assinaturas de periódicos que possibilitem o Acesso Aberto. O evento teve como objetivo ouvir a comunidade acadêmica e começar a construir o entendimento sobre a posição brasileira.
Durante a abertura, Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, defendeu o protagonismo da Fundação para que o Brasil tenha força e poder de negociação junto às editoras. Para ela, a Ciência Aberta tem valor enorme, mas a forma como vai ser implementada ou conduzida, o que inclui o acesso aberto, “pode colocar uma barreira a mais de desigualdade entre Países”. Por outro lado, Denise Pires de Carvalho, secretária de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), lembrou que a produção científica brasileira é avançada, mesmo com a falta de políticas estruturantes.
Laerte Ferreira, diretor de Programas e Bolsas no País da CAPES, destacou que a Ciência Aberta é “conquista irreversível”, sendo o Brasil um dos Países “que mais publica ciência de qualidade do mundo”. Para ele, a Fundação deve liderar este debate, pois o Portal de Periódicos é um dos instrumentos mais importantes para diminuir assimetrias no País. Juntamente com a Plataforma Sucupira, são ferramentas capazes de mostrar “como temos caminhado e como podemos caminhar no futuro da Ciência Aberta”.
Em sua apresentação , Andréa Vieira, coordenadora-geral do Portal de Periódicos da CAPES, mostrou esse panorama. Ela expôs o movimento mundial para abertura das publicações, trouxe cenários possíveis e frisou alguns princípios para a negociação, como “priorizar acordos com editoras que ajudem a alcançar a transição completa”.
Ao comentar as falas dos participantes, a presidente da CAPES elencou tópicos que considerou importantes: o Brasil, “com o tamanho da sua comunidade científica”, deve para pautar o tema, a importância de haver um consórcio que tenha força na negociação, o envolvimento de todos na defesa do orçamento para a transição do modelo de Acesso Aberto e, por fim, a importância dos dados apresentados para que a CAPES participe com uma fundamentação clara para a negociação dos acordos.
Legenda das imagens:
Banner e imagem 1:
Laerte Ferreira, diretor de Programas e Bolsas no País da CAPES, Mercedes Bustamante, presidente da CAPES e Denise Pires de Carvalho, secretária de Educação Superior do Ministério da Educação
(Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
Imagem 2:
Diretores da CAPES e comunidade acadêmica participam do Workshop Colaborativo sobre Acesso Aberto e Acordos Transformativos
(Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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