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70 ANOS
CAPES contribui para a internacionalização da ciência brasileira
A CAPES possui papel importante no reconhecimento internacional da ciência brasileira. A Agência financia pesquisas produzidas no Brasil e em parceria com outros países. Em 70 anos, não faltam histórias de bolsistas que se destacaram em instituições estrangeiras, em premiações e publicações.
Angela Wyse , por exemplo, foi a única brasileira a receber o prêmio Cientista do Ano 2020, na categoria Ciências Médicas e da Saúde, oferecido pelo International Achievements Research Center de Chicago (EUA). A pesquisadora do programa de pós-graduação em Bioquímica da Universidade do Rio Grande do Sul (UFRGS) é ex-bolsista de doutorado da CAPES e reconhece o importante papel da Fundação na sua trajetória: “Para além da minha própria formação, cerca de 70% dos mais de 70 mestres e doutores que orientei eram bolsistas da CAPES. Esse trabalho com os alunos foi um dos fatores para o reconhecimento, além da produção acadêmica”.
Em 2020, Andréa Benedet , mestre em ciências médicas pela Universidade de Brasília (UnB), fez doutorado em neurociências pela McGill University (Canadá) e pós-doutorado em Neuroquímica, pela Universidade de Gotemburgo (Suécia). A ex-bolsista da Fundação afirma que “sem dúvida, a CAPES foi o órgão que mais impulsionou a minha carreira acadêmica e me proporcionou a oportunidade de hoje poder trabalhar no maior laboratório de desenvolvimento de biomarcadores para doenças neurodegenerativas do mundo”. Sua pesquisa foi publicada no Jornal BRAIN, periódico de repercussão mundial, que divulga conteúdo sobre neurologia clínica e neurociência translacional, desde 1878.
Eduardo Zimmer , ex-bolsista CAPES, em 2018, fundou o laboratório de neuroimagem, Zimmer Neuroimaging Lab , que hoje conta com uma equipe multidisciplinar e colaboradores internacionais em diversas instituições estrangeiras de países como Estados Unidos, Reino Unido, Suécia, Suíça e França. Atualmente, a CAPES financia projetos em andamento das suas linhas de pesquisas primárias e secundárias. Para Zimmer, o apoio da Fundação é “vital para o desenvolvimento científico e tecnológico do laboratório, assim como as bolsas de estudo, já que a equipe conta com 10 beneficiários”.
Em 2015, Elisa Miotto , ex-bolsista de doutorado-sanduíche, estudou na China e recebeu o segundo lugar em concurso internacional, com projeto criado para solucionar o problema de infecção de cólera no Haiti. Para ela, a oportunidade de estudar no exterior e vivenciar uma cultura diferente “abre inúmeras portas para estudantes brasileiros que virão adquirir conhecimento prático e teórico, tornando-os mais preparados para, em um futuro próximo, aplicar tais conhecimentos em nosso País e contribuir com o desenvolvimento social, econômico e tecnológico”. O trabalho premiado foi executado em parceria com o também ex-bolsista Leonardo Barros Venâncio, e a estudante norte-americana, Joanna Yuet-ting Grocott.
Internacionalização
Há mais de 40 anos, a CAPES mantém parcerias internacionais em diversas áreas acadêmicas e científicas. Atualmente, são 73 acordos de cooperação com 36 países. Mais de três mil bolsistas desenvolvem, no momento, seus estudos no exterior com recursos da Fundação.
Legenda das imagens:
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Imagem ilustrativa
(Foto: iStock/Adempercem)
Imagem 1: Logotipo criado em comemoração aos 70 anos da CAPES (Foto: CCS/CAPES)
Imagem 2: Angela Wyse foi premiada por trabalho que trouxe avanços com relevância internacional nas Ciências da Saúde (Foto: Arquivo Pessoal)
Imagem 3: Andréa Benedet teve seu artigo sobre Alzheimer publicado em periódico de repercussão mundial
(Foto: Arquivo Pessoal)
Imagem 4: Eduardo Zimmer foi bolsista CAPES em várias fases da sua vida acadêmica
(Foto: Arquivo Pessoal)
Imagem 5: Elisa Miotto fez parte do seu doutorado na China, com bolsa da CAPES
(Foto: Arquivo Pessoal)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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