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CAPES capacitará professores de escolas cívico- militares
A CAPES atuará na formação de professores das escolas que adotaram o modelo de gestão compartilhada com os militares. “A ideia é criar um novo programa para atender às especificidades do modelo das escolas cívico-militares, mas também fazer com que esses professores tenham acesso aos programas de formação já existentes da CAPES”, afirmou Carlos Estevam Rezende, coordenador de Programas, Cursos e Formação em Educação a Distância da CAPES.
O novo programa da CAPES fará parte do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, do Ministério da Educação (MEC). A meta é ter 216 escolas sob essa nova gestão até 2023, com custo de R$ 1 milhão por unidade de ensino. Com o objetivo de avançar com essas iniciativas, o MEC promoveu em Brasília, de 10 a 13 de dezembro, a primeira capacitação para profissionais e representantes de estados e municípios. Participaram do evento 170 profissionais, grupo representa as 54 primeiras escolas que já aderiram ao modelo.
Além de Estevam Rezende, representou a CAPES no evento a coordenadora de Apoio a Formação e Capacitação de Professores, Lorena Damasceno. Ambos apresentaram os programas da Coordenação que podem servir como base para a criação de um novo programa, mais adequado à formação de professores em escolas cívico-militares.
Segundo Estevam, a CAPES vem trabalhando em conjunto com a comunidade acadêmica e com o Instituto Militar de Engenharia (IME) para identificar as especificidades das escolas cívico-militares e então adequar modelos de programas, a exemplo do Residência Pedagógica . O coordenador contou ainda que todos os editais que estão sendo publicados já têm uma pequena parcela reservada aos professores que estejam atuando nessas escolas com o novo modelo de gestão.
Também durante o evento, o subsecretário de Fomento às Escolas Cívico-Militares do MEC, Aroldo Cursino, ressaltou a parceria com a CAPES para melhorar a capacitação de professores nesse novo modelo de gestão. “Nós recebemos a CAPES por intermédio dos seus programas, para cada vez mais termos profissionais melhores e em maior número nessas escolas”, destacou Cursino.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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