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AÇÕES AFIRMATIVAS
CAPES apoiará formação de indígenas
A CAPES e o Ministério dos Povos Indígenas firmaram um protocolo de intenções para apoiar a educação indígena na formação de professores e no ensino superior. A ssinado n esta quarta-feira, 13 de setembro, em cerimônia na Fundação Nacional das Artes (Funarte), o documento prevê a fixação de diretrizes para apoiar a formação e valor izar saberes tradicionais, línguas e culturas dos povos originários .
A
parceria
terá cinco anos de duração
que podem
ser estendido
s
.
Se
necessário, t
anto a Fundação quanto o minis
tério
poderão
propor e elaborar acordos de cooperação e convênios específicos. A CAPES também ficará responsável p
ela preparação dos
editais.
Mercedes Bustamante, presidente da CAPES , disse que o protocolo assinado é “uma via de mão dupla” e que instituições de ensino superior devem ser também “casas dos saberes indígenas”. “Vamos trabalhar a formação de professores indígenas, de gestores das escolas indígenas e conduzir crianças e adolescentes indígenas a escolas que respeitem seu modo de viver tradicional ”, disse.
A assinatura ocorreu em meio à programação da III Marcha das Mulheres Indígenas, iniciada na segunda-feira, 11, e encerrada nesta quarta. O evento é promovido pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (
Anmiga
) e, neste ano, tem como tema Mulheres
Biomas em Defesa da Biodiversidade Pelas Raízes Ancestrais.
Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas , ressaltou que o ano de 2023 é o primeiro da história do País com um ministério voltado para os povos originários e que o encontro é um “chamado para o enfrentamento às mudanças climáticas” . Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, afirmou que “ as universidades, os centros de pesquisa , vão ter que aprender com a ciência milenar dos povos indígenas”, porque “o modo de vida das populações tradicionais nos ensina a partir daquilo que veio antes de nós e é a forma de viver que deixa o mundo melhor para os que virão depois de nós”. Braulina Baniwa, diretora-executiva da Anmiga , disse ser necessário “contar com as leis que protegem nossas mulheres e meninas”.
Também participaram da cerimônia as ministras Anielle Franco (Igualdade Racial), Cida Gonçalves (Mulheres) e Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), entre outras representantes do governo federal. De acordo com dados do Ministério dos Povos Indígenas, cerca de sete mil mulh eres indígenas de todo o País estiveram na capital federal ao longo desses três dias .
Legenda das imagens:
Banner e imagem 1
:
Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, e Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, firmaram parceria para apoiar a formação de indígenas atrelada aos saberes tradicionais dos povos originários
(
Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
Banner e imagem 2
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Diversas ministras participaram da cerimônia, que ocorreu em meio à III Marcha das Mulheres Indígenas
(Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
Imagem 3
: Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, mais de 7 mil mulheres indígenas estiveram em Brasília para a marcha
(
Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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