CAPES amplia os recursos para o Pró-Equipamentos

Programa Pró-Equipamentos investirá R$ 141 milhões em 223 instituições. Imagem: iStock

Dias depois de retomar o Programa Pró-Equipamentos, a CAPES ampliou o volume de recursos destinado à ação de R$ 74 milhões para até R$ 141 milhões. A medida foi possível graças a um rearranjo orçamentário estratégico.

Os pró-reitores de Pesquisa e/ou Pós-Graduação das instituições elegíveis foram contatados e devem submeter suas propostas no Sistema de Inscrições da CAPES (Sicapes) até 12 de dezembro. O coordenador de cada projeto deverá submeter, até 17 de fevereiro de 2025, um projeto detalhado, seguindo o modelo indicado pela Fundação, que será disponibilizado na página oficial do programa.

O objetivo do Pró-Equipamentos é fortalecer a infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica e a formação de mestres e doutores em áreas estratégicas para ampliar a competividade do Brasil no cenário mundial. Criado em 2007, o programa teve nove edições até 2013, quando foi interrompido.

“Essa ampliação reafirma o compromisso da CAPES com o desenvolvimento de uma infraestrutura de pesquisa robusta, capaz de atender às demandas dos programas de pós-graduação (PPG), reduzir as assimetrias regionais e promover a excelência científica em todas as regiões do Brasil”, afirma o diretor de Programas e Bolsas no País da CAPES, Luiz Antonio Pessan.

Serão atendidos 4.218 PPG stricto sensu de 219 institutos de pesquisa e instituições de ensino superior públicas, comunitárias e privadas sem fins lucrativos, em todas as áreas do conhecimento. Como forma de reduzir assimetrias regionais, os PPG da Região Norte receberão os maiores valores unitários. E são seguidos pelos das Regiões Centro-Oeste e Nordeste, além dos do Rio Grande do Sul, estado que sofreu com enchentes neste ano. As cifras são:

* Região Norte: R$ 45.000,00 por PPG;

* Regiões Centro-Oeste e Nordeste: R$ 40.000,00 por PPG;

* Regiões Sul e Sudeste: R$ 28.000,00 por PPG;

* Estado do Rio Grande do Sul: R$ 40.000,00 por PPG.

Dada a quantidade de PPG, o Sudeste lidera no montante a ser recebido como 32,96% do total. A segunda posição é do Nordeste, com 26,02%, e a terceira é ocupada pelo Sul com 21,34%. Serão destinados, ainda, 10,37% para o Centro-Oeste e 9,31% para o Norte.

Para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste poderão participar as instituições que tenham, no mínimo, dois programas de pós-graduação em funcionamento. Para o Sul e Sudeste, os interessados devem ter quatro ou mais programas. No caso dos institutos federais e instituições do Rio Grande do Sul, são elegíveis aquelas com pelo menos um programa.

O programa incentiva o uso compartilhado dos equipamentos tecnológicos de ponta por meio de desenvolvimento de projetos em colaboração entre os cursos da própria universidade ou com as instituições próximas. Com o Pró-Equipamentos, é esperada a ampliação da produção científica, de patentes e novas tecnologias, o que coloca o Brasil em posição de destaque em conhecimento e inovação.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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