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EDUCAÇÃO
CAPES afirma compromisso prioritário com formação na Amazônia
“A Amazônia é fundamental para o País e o mundo, e a CAPES precisa entender e apoiar a ciência feita na região”, afirmou Laerte Ferreira, diretor de Programa e Bolsas no País, durante sua participação, na quinta-feira, 04 de maio, no Encontro Regional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop) da Amazônia Legal, em Cuiabá (MT).
Ao falar sobre os programas estratégicos da CAPES no combate às assimetrias regionais, o diretor disse que é preciso investir para que a ciência transforme a vida das pessoas e leve em consideração o conhecimento existente na Amazônia Legal. A área corresponde a 59% do território brasileiro e engloba os estados do Acre do Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
“Queremos apoiar a pós-graduação na região e para a região, levando em consideração as peculiaridades amazônicas”, reforçou Laerte Ferreira, ressaltando desafios de ser fazer pesquisa nessas localidades, a exemplo, o elevado custo de deslocamentos. “Ainda temos programas de pós-graduação que precisam de um apoio importante para que se consolidem. Por isso, digo que a Amazônia está na nossa pauta, na nossa agenda”, acrescentou ele, lembrando que, no final de abril, dirigentes da CAPES estiveram em Roraima para discutir as realidades locais e o uso dos recursos públicos.
Paulo Santos, diretor de Avaliação da CAPES, também participou do encontro regional do Foprop, que aconteceu na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ele falou das perspectivas sobre a Avaliação Quadrienal 2021-2024 e do fortalecimento do ensino de pós-graduação na região amazônica. “Há toda uma evolução gradativa de amadurecimento e consolidação dos cursos da região. Queremos contribuir para agilizar esse avanço, por exemplo, com a transferência de informações por meio de manuais de boas práticas de como o sistema pode funcionar melhor”, salientou. Outra possibilidade é apoiar os processos de fusão, associação e formação em rede entre os programas.
Na opinião de Jackson Resende, pró-reitor de Pós-Graduação da UFMT e coordenador do encontro regional, os investimentos feitos pelas agências federais de fomento, como a CAPES e o CNPq, contribuem para o desenvolvimento da pós-graduação na Amazônia. “A comunidade científica está bastante sólida e com capacidade de atuar em diversas áreas do conhecimento, além da biodiversidade, contribuindo assim para o crescimento socioeconômico da região e do País”.
Legenda das imagens:
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Encontro Regional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop) da Amazônia Legal, em Cuiabá (MT)
(Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
Imagem 1:
Laerte Ferreira, diretor de Programa e Bolsas no País, durante sua participação no Encontro Regional do Foprop da Amazônia Legal
(Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
Imagem 2:
Jackson Resende, pró-reitor de Pós-Graduação da UFMT e coordenador do encontro regional do Foprop
(Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
Imagem 3:
Paulo Santos, diretor de Programa e Bolsas no País, durante sua participação no Encontro Regional do Foprop da Amazônia Legal
(Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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