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FORMAÇÃO CONTINUADA
CAPES abriu mais de duas mil vagas no ProEB em 2020
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) ofereceu este ano 2.265 novas vagas de mestrado profissional para professores da educação básica. Sua função foi o aperfeiçoamento dos participantes em seis programas já existentes, estruturados nas áreas de Biologia, História, Filosofia, Química, Física e Inclusão. A iniciativa faz parte do Programa de Mestrado Profissional para Professores da Educação Básica ( ProEB ), lançado em 2011. Seu objetivo é a qualificação de educadores em exercício na rede pública de ensino, estadual ou municipal, nas cinco regiões do país.
“Se consideramos que 2020 foi um ano atípico, em que atravessamos a pandemia da Covid-19 e um longo processo de isolamento social, a abertura destas mais de duas mil vagas e a manutenção das atividades do ProEB por meio de atividades remotas, mediadas por tecnologias a distância, foi uma importante conquista em termos de política pública” , declarou Benedito Aguiar, Presidente da CAPES.
O ProEB segue as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC) para a formação continuada stricto sensu de professores ativos, além de apoiar instituições de ensino superior (IES) e a rede de instituições associadas. O Programa oferece atualmente 11 cursos de mestrado profissional e conta com mais de 15 mil alunos matriculados, distribuídos em 317 unidades de ensino em todo o País.
Carlos Lenuzza, diretor de Educação a Distância da CAPES, observa que cada vez mais a Coordenação vem dedicando esforços para a melhoria da formação inicial e continuada dos professores da educação básica. Isto ocorre “tanto em atendimento à Meta 15 do Plano Nacional de Educação (PNE), com programas como a Universidade Aberta do Brasil ( UAB ), o Parfor , o PIBID e o Residência Pedagógica , como também à Meta 16 do referido plano, com a continuidade e expansão do PROEB”. Do seu ponto de vista, “as vagas abertas para o ProEB, durante o ano de 2020, representam a concretização desses esforços”.
Já Cleida Oliveira, coordenadora do mestrado profissional em Biologia, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), considera o Programa primordial para a qualificação dos professores da rede pública em todo o país. “Ações isoladas em prol do ensino básico sempre existiram, existem e irão existir na academia, mas promover a interação entre as IES para a construção conjunta de redes nacionais robustas e que garantam a sistematização dessas ações é um dos aspectos mais positivos e que garantem o sucesso desse sistema idealizado e garantido pela CAPES’, destaca a professora.
Para Cleida, o ProEB , é “certamente um modelo promissor, no sentido de incentivar a parceria entre instituições de ensino superior, que unidas em rede se fortalecem, para o enfrentamento de problema tão grave que é a situação e os reflexos da pandemia de COVID-19 no ensino básico do país, especialmente na rede pública”. Do seu ponto de vista, “o caráter semipresencial dos cursos permite a permanência do mestrando em sala de aula e a qualificação do professor pode se refletir, imediatamente, em sala de aula”.
Legenda da imagem:
Imagem:
Cleida Oliveira, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Biologia, da UFMG
(Foto: Arquivo pessoal)
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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