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Bolsistas contam experiências na Universidade de Columbia
Apontada pelos rankings universitários como uma das melhores instituições do mundo, a Universidade de Columbia, na cidade de Nova York, EUA, tem hoje 89 bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras nas modalidades de mestrado profissional, graduação- sanduíche e doutorado.
Integrante desse grupo, o mestrando em Engenharia Civil, Gabriel Pesso, explica porque escolheu a instituição. "Decidi estudar em Columbia em razão de seu reconhecimento e prestígio ao redor do mundo, além do fato de ela ser uma instituição internacional, com pessoas de diferentes lugares e experiências profissionais. Esses são aspectos que fazem essa experiência valer a pena", diz.
Para o estudante, que está focando seus estudos na área da gestão de construção civil, o apoio do programa tem sido essencial em seu desempenho. "O Ciência sem Fronteiras está me proporcionando uma oportunidade única de aprender mais a respeito da minha área de concentração em uma das melhores universidades do mundo, ao mesmo tempo em que aplico as técnicas de conhecimento adquirido no estágio que realizo em Manhattan. Tudo isso tendo o apoio financeiro necessário para pagar os estudos e viver numa das cidades mais caras do mundo", acrescenta.
Doutorado
Desde outubro de 2014 em Columbia, Ketson Roberto Maximiano desenvolve suas pesquisas de doutorado no campo da dinâmica estocástica não linear. Para Ketson, o ambiente da universidade incentiva o crescimento. "Percebemos como funciona a cultura universitária em uma instituição desse porte, onde o engajamento em ciência, tecnologia, empreendedorismo e inovação estão no cerne da instituição. Esses fatores nos motivam e nos revelam uma universidade que procura ser um ente motivador", explica.
Para o doutorando, os frutos de sua participação no programa vão além da obtenção de conhecimento. "Temos a possibilidade de levar o nome do Brasil para o exterior, nossa presença chama a atenção de outras pessoas que acabam tendo a oportunidade de ouvir um pouco mais sobre o nosso país, nosso idioma e nossa cultura". O bolsista explica ainda que o contato com as diferenças é motivador. "O programa nos permite viver em meio a uma diversidade bastante motivadora. Estar em contato com gente de culturas diversas é, pessoalmente e profissionalmente, engrandecedor", completa.
Graduação-Sanduíche
Há 8 meses estudando engenharia de computação, a bolsista de graduação- sanduíche, Michelle Andrade, afirma que o campus da universidade proporciona facilidades, que tornam o ambiente propício ao aprendizado. "Estar em uma universidade mundialmente conhecida me mantém em contato constante com as principais empresas do ramo tecnológico, por meio de palestras e workshops. Hoje tenho contatos com profissionais de empresas como Microsoft e Facebook."
Segundo Michele, seus professores são referências na área e estimulam o desenvolvimento de projetos pessoais por parte dos alunos. "Depois do término do programa em Columbia, ainda terei a oportunidade de estagiar em um laboratório na University of Washington, onde irei colocar em prática o conhecimento que adquiri nesse período. Estou certa de que toda essa experiência fará a diferença no meu futuro", finaliza.
Ciência sem Fronteiras
Lançado em dezembro de 2011, o
Ciência sem Fronteiras
busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio de suas respectivas instituições de fomento – Capes e CNPq.
Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior. Dados do programa podem ser consultados no Painel de Controle do CsF .
Gisele Novais