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Bolsista do Ciência sem Fronteiras vence Prêmio Jovens Inspiradores
O ex-bolsista do Ciência sem Fronteiras Lucas Lucchesi foi o grande vencedor do prêmio Jovens Inspiradores , da Revista Veja, por votação popular. Lucas, com o seu projeto Camarú, que tem a finalidade de levar banheiro a seco a comunidades carentes, venceu com 39% dos votos. Em sua terceira edição, o concurso premia estudantes universitários ou recém-formados com potencial para assumir postos estratégicos para o desenvolvimento do Brasil: o objetivo maior é ajudar a preparar líderes capazes de desatar os nós dos setores público e privado. Os vencedores ganharam bolsas de estudo no exterior e um ano de orientação profissional com líderes experientes.
Lucas estudou na University of Sydney pelo Ciência sem Fronteiras. De acordo com o parceiro do programa na Austrália, Latino Australia Education , foi durante o intercâmbio que o estudante se deparou com o tema "empreendedorismo social", algo ainda em desenvolvimento no Brasil, mas que já possui abordagem consistente no país da Oceania. Lucas sempre gostou de fazer trabalhos sociais, por esse motivo se aprofundou no tema e procurou por inciativas para se envolver.
O bolsista voltou da Austrália com muitas ideias e planos para tentar fazer a diferença no Brasil. A partir daí, conheceu empreendedores sociais, participou de eventos e inclusive ministrou palestras sobre negócios de impacto social na Universidade de São Paulo (USP). A partir dessas iniciativas, fundou o projeto Camarú, iniciativa que busca levar sanitários à população de baixa renda brasileira.
CsF
Lançado em dezembro de 2011, o
Ciência sem Fronteiras
já concedeu mais de 87 mil bolsas. A meta da primeira fase do programa é oferecer 101 mil bolsas até 2015. O programa busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio de suas respectivas instituições de fomento – Capes e CNPq.
Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior. Dados do programa podem ser consultados no Painel de Controle do CsF .
(Com informações do Latino Australia Education)