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Bolsista do Ciência sem Fronteiras recebe premiação em concurso de pôsteres na França
O bolsista de doutorado pleno pelo Ciência sem Fronteiras (CsF), Francisco Martins Cortezzi, foi premiado, no mês de abril, como "Premier accessit" no Concurso de Pôsteres Científicos da Escola Doutoral de Geografia da Université Paris IV - Sorbonne, realizado pelo Instituto de Geografia da universidade. Desde outubro de 2013 o estudante se encontra na instituição, onde desenvolve sua tese na área de Geociências, e permanece até setembro de 2016. "O apoio recebido pelo Governo Federal é fundamental, pois com a bolsa é possível que possamos nos dedicar plenamente aos estudos. Ao regressar ao Brasil, pretendo atuar na carreira docente-pesquisador em uma universidade federal", revela Francisco.
Trabalho
O trabalho com título "Processus d'évolution du tissu urbain d'Oliveira, Minas Gerais, Brésil" teve como objetivo principal analisar a dinâmica de evolução do tecido urbano da cidade de Oliveira (localizada no estado de Minas Gerais), assim como identificar seus principais vetores de crescimento. Tais resultados são extremamente importantes para a gestão e planejamento territorial, assim como para políticas públicas de uso e ocupação do solo e outras que se fizerem necessárias.
Primeiro foi feito um mapeamento da evolução do tecido urbano de Oliveira para, em seguida, realizar uma análise temporal descritiva do processo de evolução do tecido urbano da cidade. Durante as análises, foram feitas comparações entre os tamanhos e formas nos diferentes anos analisados, assim como a identificação e o monitoramento dos principais vetores de crescimento de Oliveira.
CsF
Lançado em dezembro de 2011, o
Ciência sem Fronteiras
já concedeu mais de 62 mil bolsas. A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas até 2015. O programa busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio de suas respectivas instituições de fomento – Capes e CNPq.
Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.
Dados do programa podem ser consultados no Painel de Controle do CsF .
(Natália Morato)