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Bolsista do Ciência sem Fronteiras na Itália alcança segundo lugar em competição da Nasa
O bolsista do programa Ciência sem Fronteiras na Itália, Dilermando da Costa Ferreira Neto, alcançou o segundo lugar no desafio "Deployable Greenhouse", competição mundial com foco na solução de questões ligadas à exploração espacial, realizada pelo Kennedy Space Center da Nasa.
Dilermando e sua equipe apresentaram o projeto "Green on the Red Planet", que consiste em uma estufa autônoma, com módulos infláveis e funcionamento automático, capaz de sustentar até quatro astronautas em missões de longa duração em Marte. A estufa conta ainda com sistemas para controle das condições ambientais no uso de energias renováveis e um sistema de robôs para a colheita das plantas, de forma a facilitar a implantação de uma futura colônia permanente no planeta vermelho.
Para Dilermando, estudante do 7° semestre, de Engenharia de Controle e Automação, da Universidade do Estado do Amazonas, a participação no programa Ciência sem Fronteiras lhe concedeu uma visão diferente do mundo. "Neste ano tive a oportunidade de estudar em uma instituição de excelência, conheci diversas culturas diferentes, aprimorei os meus conhecimentos em engenharia e nas línguas inglesa e italiana. Toda essa experiência somada me ajudou a superar os desafios do International Space Apps Challenge e o fato de estar em Roma, uma das cidades sede do evento me motivou ainda mais a participar", disse.
Como premiação, os componentes foram convidados pela NASA a visitar o Kennedy Space Center, nos EUA, e a assistir, no dia 18 de novembro, ao lançamento do Mars Atmosphere and Volatile EvolutioN (MAVEN), sonda que irá estudar a atmosfera de Marte e suas mudanças ao longo do tempo. Na ocasião, eles terão ainda a oportunidade de conhecer a equipe de engenheiros que atualmente trabalha no desenvolvimento desse tipo de estufa e que inspirou a criação do desafio Deployable Greenhouse.
Ciência sem Fronteiras
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Ciência sem Fronteiras
é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento - CNPq e Capes.
O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.
Até o mês de junho deste ano, foram implementadas 29.192 bolsas. Outros dados do programa podem ser consultados no Painel de Controle do CsF .
Acesse aqui para mais informações sobre o projeto
Gisele Novais