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Bolsista da Capes lidera grupo de pesquisa em Fórum em Lisboa
O bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Magnus Luiz Emmendoerfer, liderou o Grupo de Pesquisa em Gestão e Desenvolvimento de Territórios Criativos, do programa de Pós-graduação em Administração da Universidade Federal de Viçosa (UFV), no Fórum Europeu de Núcleos Criativos, que aconteceu em Lisboa, de 13 a 15 de janeiro de 2015. O grupo de pesquisa foi o único do Brasil e da América Latina a participar do evento, que é um dos mais importantes da área.
Para Magnus, a participação no Fórum lhe proporcionou acesso a informações e a pessoas responsáveis pela gestão de Políticas Públicas realizadas na comunidade europeia na área de negócios criativos. "Nesse tipo de evento temos acesso a uma rede de contatos internacionais com o intuito de trocar informações sobre casos bem sucedidos no contexto da economia criativa, bem como prospectar possíveis parcerias de trabalho com o Brasil no futuro", explica.
O pesquisador realiza seu estágio pós-doutoral na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, em Portugal, onde procura com sua pesquisa indicar caminhos para minimizar problemas enfrentados em cidades que possuem centros-históricos considerados patrimônios mundiais da humanidade, de forma que o governo e a sociedade civil local possam articular estratégias sustentáveis, conciliáveis com demandas e realidades contemporâneas, associadas ao contexto da economia criativa e ao turismo que beneficie a população local.
Segundo Magnus, apesar de iniciais, sua pesquisa já apresenta resultados promissores. "As pessoas em Portugal são bem acessíveis na área da economia criativa, e as informações obtidas estão permitindo compor um esquema analítico para planejar, denominar, desenvolver e avaliar territórios como criativos, visando gerar trabalho e renda, prospectar cidades e governos locais, bem como valorizar bens e serviços culturais e atrair pessoas talentosas em suas localidades", explica.
Magnus enfatiza que ser bolsistas da Capes lhe trouxe oportunidades diversas. "Sem o financiamento da Capes eu não teria condições saudáveis de viabilizar de modo adequado a minha permanência por um ano no exterior, bem como ter a possibilidade de participar de eventos internacionais como o ECHF 2015 em Lisboa, além de visitar e conhecer cidades europeias, que possuem um desenvolvimento da economia criativa mais avançado do que as cidades no Brasil", enfatizou.
O pesquisador apontou ainda a importância deste tipo de apoio para a qualidade da produção científica brasileira. "Acredito que este financiamento de estagio pós-doutoral é algo precioso para os pesquisadores do Brasil, pois permite realizar trabalhos e parcerias, que certamente vão resultar em produções de qualidade e para a posteridade, que poderão auxiliar em possíveis cooperações futuras", completou.
Gisele Novais