Notícias
Bolsista da Capes e professor da USP participam de expedição no mar da Costa Rica
A bolsista da Capes e doutoranda em geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Débora Nascimento, e o professor do Departamento de Oceanografia Física do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), Luigi Jovane, embarcam, neste mês, na expedição do Integrated Ocean Drilling Program (IODP), programa internacional de pesquisa marinha que utiliza equipamentos de perfuração pesado para monitorar e retirar amostras do ambiente submarinho.
Nesta expedição, os pesquisadores permanecerão 49 dias a bordo de um navio, no mar da Costa Rica, realizando projetos e planos de trabalho em parceria com renomados estudiosos da área. "Assim que submetemos nosso projeto de pesquisa, eles nos alocam em grupos já definidos, nos quais você tem que colaborar com especialistas de áreas diferentes. O mais interessante é que temos a chance de nos relacionar com os melhores pesquisadores de cada área", explicou Jovane.
Para Débora, o relacionamento com outros pesquisadores e a possibilidade de desenvolver seu projeto a bordo de um navio farão a diferença em sua trajetória como pesquisadora. "Desde agora eu sei que essa será um experiência indescritível. Posso afirmar que será o pontapé inicial da minha carreira de pesquisadora", disse a doutoranda.
Após o período a bordo, os pesquisadores participarão ainda de encontros periódicos - os post-expeditions meetings - reuniões em que são discutidos os impactos científicos dos trabalhos realizados.
Jovane e Debora foram selecionados pela equipe do IODP, a partir de uma lista de pesquisadores elaborada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com base em indicações de cientistas das áreas de geofísica marinha, biologia marinha e oceanografia, entre outras. A Capes é a responsável no Brasil pelo escritório do programa.
IODP
O IODP é o programa internacional científico mais antigo dedicado a explorar a história e a estrutura da Terra, tendo início em 1958. O Brasil se junta a outros 28 países que já fazem parte do consórcio internacional. As pesquisas do IODP documentam mudanças climáticas, fronteiras da bioesfera e movimentos da Terra, que podem ajudar a entender fenômenos como terremotos e tsunamis.
Saiba mais sobre o IODP .
Gisele Novais
Leia mais em:
Brasil se une a programa internacional de pesquisa marinha por meio da Capes