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Bolsista articula visita de engenheiro da NASA à UFMG
O ex-bolsista do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) Luiz Guilherme Freire tem aproveitado os contatos obtidos na graduação-sanduíche nos Estados Unidos para promover intercâmbios que buscam intensificar a internacionalização do curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na última sexta-feira, 8 de abril, o estudante levou para a UFMG um representante da NASA, agência aeroespacial norte-americana, Mr. Philip Liebrecht.
“Ele veio conhecer nossa estrutura, nossos projetos e ofereceu uma palestra para o público em geral. Philip é responsável desde julho de 2009 pelo programa Space Communications and Navigation (SCaN), que fornece comunicações e capacidades de navegação para todas as missões de vôo da NASA a partir da Estação espacial Internacional (ISS) em órbita baixa da Terra, a Voyager 1 no espaço interestelar”, explica o estudante.
Essa não foi a primeira articulação internacional promovida pelo estudante de graduação e ex-bolsista do CsF. “No semestre passado, eu também organizei uma videoconferência com a astronauta Sandra Magnus, que realizou quatro missões espaciais, permaneceu quatro meses e meio no espaço e é atual diretora executiva da AIAA (The American Institute of Aeronautics and Astronautics)”.
Colocar o estudante brasileiro em contato com uma rede de cientistas dos grandes centros de pesquisa é um dos objetivos do Ciência sem Fronteiras, e um dos grandes pontos positivos da experiência, afirma Luiz Guilherme. “Tive a chance de conhecer muitos pesquisadores e de divulgar o nome e iniciativa do programa CsF, da UFMG e de realizar um intercâmbio de informações entre essas pessoas, a minha instituição e o Brasil. Sou muito grato à minha oportunidade e ao programa. Tive a chance de conhecer muitas pessoas importantes nos EUA e tentei ao máximo aproveitar a oportunidade”, conclui.
CsF
Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio de suas respectivas instituições de fomento – Capes e CNPq. Ao todo, 101.446 bolsas foram concedidas em quatro anos, conforme meta inicial do programa.
Consulte nesta página matérias sobre a atuação dos bolsistas do CsF.
(Pedro Arcanjo)