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CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Bolsas em projetos de INCT começam a valer nesta segunda
Começa nesta segunda-feira, 1º de abril, a vigência da primeira leva de bolsas no País resultantes da parceria entre a CAPES, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAP) para a constituição de 100 novos Institutos Nacionais de Ciência Tecnologia (INCT). À Coordenação cabe a concessão de 442 benefícios de pós-doutorado, no Brasil e no exterior, distribuídos em três etapas — uma em 2024, outra em 2025 e a terceira em 2026.
Os dados referem-se à Chamada INCT – CNPq nº 58/2022, que em um primeiro momento havia aprovado 58 novos Institutos, com um investimento de R$323 milhões. Com a parceria da CAPES e das FAP, bem como os aportes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), foram mais R$580 milhões, o que possibilitou que o Brasil praticamente dobrasse o número total de INCT: antes, o País tinha 104; agora, são 204.
A CAPES investirá, só em mensalidades, R$27,6 milhões até o final do projeto, estimado para 2028. Também participam FAP de estados das cinco regiões do País: Amazonas (Fapeam), Ceará (Funcap), Distrito Federal (FAP-DF), Minas Gerais (Fapemig), Paraná (Fundação Araucária), Pernambuco (Facepe), Rio de Janeiro (Faperj), Rio Grande do Norte (Fapern), Rio Grande do Sul (Fapergs), São Paulo (Fapesp) e Tocantins (FAPT).
Os novos INCT atuarão em pesquisas científicas de áreas estratégicas para o Brasil, como segurança alimentar, agricultura de baixo carbono, inteligência artificial, nanofármacos, desigualdades e violência de gênero.
Desde o início, o Programa INCT se caracteriza por grandes projetos de pesquisa de longo prazo, em redes nacionais e ou internacionais de cooperação científica. Os 204 Institutos trabalham com diferentes áreas do conhecimento.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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