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Portal de Periódicos é apresentado a outros países
{mosimage}A experiência brasileira de implementação do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) foi apresentada nesta terça-feira, 11, em São Paulo, para
representantes de 12 países. Até quinta-feira o II Seminário de Consórcios de Bibliotecas
Ítalo-Ibero-Latino-Americanas (SCBIILA) reúne Argentina, Venezuela, Chile, Colômbia, Cuba, Espanha,
México, Portugal, Peru, Itália, Uruguai, Paraguai e Brasil para debater avanços da oferta de
informação científica mundial.
O diretor de Programas da Capes, Emídio Cantídio, fez a abertura do evento demonstrando os
avanços do Portal brasileiro. Em 2002, o serviço oferecia 2.096 títulos de periódicos e atualmente
são mais de 11 mil. Segundo Cantídio, a meta brasileira é ampliar para 15 mil periódicos até 2010. ?
Com isso esperamos consolidar o Portal de Periódicos da Capes como um dos maiores e de melhor
qualidade do cenário mundial?, prevê. Um aspecto comemorado é o número de acessos anuais. Em 2005,
foram 13,8 milhões e só neste ano já são 15,5 milhões. Uma média de 130 mil por dia. O objetivo é
aumentar o número de usuários.
O Portal de Periódicos foi criado pelo governo federal brasileiro para apoiar as instituições
de ensino superior com cursos de pós-graduação stricto sensu na manuntenção de acervos de
periódicos. De 2001 a 2007, o número de instituições beneficiadas passou de 72 para 188.
Pesquisadores, professores estudantes e comunidade em geral podem acessar, nos locais credenciados,
as mais importantes publicações de informação científica e tecnológica mundial. ?Antigamente cada
universidade comprava seu acervo em papel, o Portal tornou mais eficiente a disponibilização dos
conteúdos e promoveu uma economia em escala que permitiu uma ampla democratização à informação?,
afirma Cantídio.
Portugal – A bibliotecária da Fundação para a Computação Científica Nacional,
Maria Teresa Costa, representante do consórcio de Bibliotecas do Conhecimento On-Line (B-On), fez
uma demonstração da evolução do serviço oferecido pelo governo português. Atualmente, são 75
instituições participantes (universidades públicas, privadas, institutos politécnicos e hospitais)
e 313 mil usuários. Em 2007, foram baixados do serviço 3,6 milhões de documentos.
Segundo ela, em 2006, o governo decidiu realizar mudanças na forma de financiamento. ?Até
então financiávamos 56% para todas as instituições?. A partir deste ano, o serviço passou a ser
mantido integralmente às universidades públicas e as particulares passaram a ter uma ajuda de 50%.
Para 2008, o governo não financiará mais para as particulares e hospitais. O orçamento do consórcio
depende da política do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior português.
Nesta quarta-feira, 12, estão programadas palestras sobre as experiências da Espanha,
Venezuela, México, Cuba e Uruguai. (Adriane Cunha)