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Formação na área de saúde é discutida em seminário
{mosimage}A formação de recursos humanos com alta qualificação na área da saúde é tema de discussão do
seminário internacional
Os Desafios do Ensino da Atenção Básica - Graduação em Medicina, que acontece no
hotel Blue Tree até amanhã, 21, em Brasília (DF). O encontro tem como meta estabelecer pontos sobre
o papel da universidade no aprimoramento do ensino de saúde voltado para a atenção básica. O
diretor de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério
da Educação (Capes/MEC), Renato Janine Ribeiro, apresentou nesta sexta-feira, 20, o cenário da
formação de mestres e doutores na área e os avanços da pós-graduação.
Janine destacou três aspectos que vem sendo fortalecidos dentro da avaliação de cursos da
Capes. A inserção social do programa de pós-graduação, a solidariedade e o incentivo ao mestrado
profissional. Janine defendeu a importância do mestrado profissional para a área da saúde. Segundo
ele, nesse formato o estudante aprende a fazer pesquisa e aplica seus conhecimentos no dia-a-dia do
trabalho. A área de ciências da saúde possui o maior número de programas. Entre os 2.452 programas
de mestrado e doutorado recomendados pela Capes, 434 são da ciências da saúde. E cerca de 10% do
total são de mestrado profissional.
O que diferencia o mestrado profissional do acadêmico é o perfil dos candidatos e o foco de
atuação. Enquanto o acadêmico forma pesquisadores e docentes, o profissional qualifica para o
mercado. ?A idéia é favorecer a implantação de cursos de mestrado profissional que permitam a mais
rápida transferência do conhecimento científico para a sociedade, a elevação da produtividade das
empresas brasileiras, e o aumento da competência dos setores sociais da administração pública?,
diz. Em 2006, as universidades formaram 4.422 mestres, 305 mestres profissionais e 1.731 doutores
na área de ciências da saúde. (Assessoria de Imprensa da Capes)