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Prêmio facilita troca de experiência entre Academia e escolas
Durante a cerimônia de divulgação dos vencedores do Prêmio Jovem Cientista 2006, experientes
representantes da comunidade científica puderam falar um pouco mais sobre a biodiversidade e seus
desdobramentos para o futuro do País.
Entre esses cientistas e pesquisadores estava Carlos Alfredo Joly, professor da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp), que recebeu o prêmio de Menção Honrosa pelo conjunto de sua obra e
também pela formação de novos talentos na área.
Na opinião do professor, o Brasil atravessa uma fase de análise do padrão da transferência de
áreas de biodiversidade, que não é mais um potencial. "Acredito que a gestão da biodiversidade é
uma área estratégica, uma vez que pode gerar divisas para o País. De fato, já temos produtos
extraídos e com grande valor econômico", afirmou.
Ele também afirmou que - entre todas as atividades que desenvolveu ao longo de sua carreira -
a que mais lhe dá prazer é a de formar novos pesquisadores. "Eu acho que a contribuição maior de
minha vida profissional, e que me traz grande satisfação, é poder entrar numa sala de aula, motivar
os alunos e levar essa motivação para o laboratório, realizando a formação continuada de nossos
jovens".
O professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Rodrigo Medeiros,
destacou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos de ensino médio. Em sua opinião, fica
cada vez mais claro que a aproximação da Academia com os estudantes gera resultados, e mostra que a
Universidade está de portas abertas para os novos talentos.
Também esteve presente à cerimônia Franco Lajolo, vice-reitor da Universidade de São Paulo
(USP), que foi vencedora na categoria Mérito Institucional. Para Franco, a vitória da instituição
reflete o trabalho dos professores e de amplas ações voltadas para a área, como a oferta de cursos
de engenharia ambiental e de biodiversidade
"Esse prêmio é uma grande iniciativa - pelas temáticas que vêm sendo escolhidas e o
envolvimento das pessoas, que estão trabalhando para o seu futuro. Acredito que a integração com
todos os níveis de ensino é importante para mostrar a responsabilidade social da Universidade.
Espero que esta convergência de ações possa ampliar ainda mais a iniciação científica nas escolas
de todo o País", destacou.
Por fim, o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Vasco Ariston, destacou
o acerto do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) ao destinar
verbas públicas às pesquisas apoiadas pela instituição. (Assessoria de Imprensa do MCT)