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Brasil e China intensificam intercâmbio na educação superior
Mais de 160 brasileiros e chineses estão reunidos em São Paulo para acertar parcerias entre
universidades dos dois países. Na abertura do encontro, a vice-ministra da Educação da China, Wu
Qidi, disse que o
intercâmbio educacional no ensino superior é fundamental, porque os dois países possuem
muitos pontos em comum. ?Estamos em desenvolvimento e precisamos investir na expansão internacional
para consolidarmos nossas economias?.
O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da
Educação (Capes/MEC), Jorge Guimarães, espera que a cooperação educacional tenha tanto sucesso
quanto a parceria econômica que o Brasil já possui com os chineses. ?A China é hoje o nosso
terceiro parceiro comercial tanto nas exportações quanto nas importações. É imprescindível
incrementar essa cooperação na educação superior, na pesquisa científica e tecnológica?, destacou.
A qualidade da pós-graduação foi um tema destacado pelos representantes de ambos os países.
Guimarães apresentou o sistema de pós-graduação e avaliação usado pelo Brasil. Segundo o diretor da
Universidade de Tianjin, Liu Jianping, o país tem investido na qualidade do ensino superior. ?Temos
muitos projetos como a capacitação de jovens talentos, a implantação de novos centros e
laboratórios?. Jianping informou que a China possui 27 acordos com outros países em diversos níveis
da educação. Em 2004, 500 mil estudantes chineses realizaram aperfeiçoamento no exterior.
A partir desse primeiro encontro, promovido pela Capes/MEC e pela Associação de Intercâmbio
Internacional da República Popular da China (CEAIE) do Ministério da Educação, serão definidas as
ações para a implementação das parcerias. A Capes irá financiar, por meio de projetos, a ida de
professores, pesquisadores e estudantes de doutorado brasileiros para instituições chinesas. Ao
mesmo tempo o governo chinês fomentará a vinda de seus profissionais para o Brasil.(Adriane Cunha)