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Capes amplia bolsas para cursos novos e áreas da política industrial
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes/MEC) define novos critérios para a distribuição de bolsas de mestrado e doutorado do Programa de Demanda Social. Serão 1.653 novas bolsas. De acordo com a política adotada, cursos novos e das áreas de microeletrônica, software, fármacos e bens de capital, prioritárias da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) do governo federal, receberão bolsas específicas.
No total serão 25.653 bolsas neste ano. No ano passado, foram 24 mil. Cada curso reconhecido no período 2003/2004 irá receber duas bolsas novas e o valor de R$ 16 mil para investir em infra-estrutura. Segundo o diretor de Programas da Capes/MEC, José Fernandes de Lima, a ampliação possibilitará o atendimento de importantes demandas do Sistema Nacional de Pós-graduação. "Queremos evitar que um programa tenha uma cota de bolsas em um ano e no outro receba uma muito menor, sem ter a possibilidade de se programar", disse.
O diretor de Programas da Capes destaca ainda que nenhuma instituição de ensino superior com reconhecimento da Capes ficará sem o benefício. Além da manutenção das cotas de bolsa de mestrado e doutorado, a Capes irá manter as bolsas "empréstimo", usada em situações emergenciais. "Há dez anos não tínhamos um aumento tão significativo de bolsas. Estamos em busca de crescimento e recuperação", destacou.
Os cursos que recebem bolsas do Programa de Demanda Social são avaliados em critérios importantes como o desempenho do curso, a evolução do conceito e o aumento do número de alunos. A Capes repassa anualmente para as instituições de ensino superior um total de R$ 430 milhões para a manutenção de bolsas de mestrado e doutorado no país. (Adriane Cunha)