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Ensino superior da França é apresentado a estudantes brasileiros
Estudantes e professores universitários brasileiros terão a chance de conhecer o ensino superior da França a partir de hoje, 22. O lançamento da Semana do Ensino Superior Francês no Brasil será nesta quinta-feira, às 19h30, na Embaixada da França, em Brasília e terá a presença do Ministro da Educação, Fernando Haddad, do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), Jorge Guimarães, e do coordenador geral de Cooperação Internacional da agência, Benício Schmidt. Pela primeira vez a Semana será realizada no Brasil.
A Embaixada da França em parceria com a Agência EduFrance e o CenDoTeC (Centro franco-brasileiro de Documentação Técnica e Científica) quer mostrar como os estudantes brasileiros podem obter, por um período, a experiência no ensino superior francês. Segundo os organizadores, o intercâmbio pode favorecer o diálogo institucional entre as universidades francesas e brasileiras, ampliando a cooperação bilateral.
Após o lançamento oficial em Brasília estão previstos: Salões EduFrance destinados ao público estudantil em São Paulo e no Rio de Janeiro com a presença de mais de 100 estabelecimentos de ensino superior francês; encontros institucionais a fim de favorecer o diálogo entre os universitários franceses e brasileiros e os responsáveis pelos departamentos de relações internacionais dos estabelecimentos de ensino superior franceses e brasileiros (São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Nordeste); conferências científicas destinadas a estudantes e professores universitários. Confira a programação completa no sítio da Embaixada da França no Brasil.
Parcerias com o Brasil - O governo brasileiro, por meio da Capes, financia cerca de 500 bolsistas na França nas áreas de engenharias, economia, direito e artes. Os dois países possuem uma parceria de 40 anos. Só o programa Capes/Cofecub, que promove formação em nível de pós-graduação (doutorado sanduíche e pós-doutorado), além do aperfeiçoamento de docentes e pesquisadores, existe há 26 anos.
Outro programa com a França é o Brafitec. Foi implementado em 2002 para promover o intercâmbio de estudantes e a formação de professores nas disciplinas de engenharias. Desde lá, foram aprovados 17 projetos, resultando em 24 missões de trabalho, 85 missões de estudo do Brasil, envolvendo 222 bolsistas brasileiros e franceses.
A parceria mais recente foi assinada em Paris, no mês de junho, um protocolo de intenções para a criação do Colégio Doutoral Franco-Brasileiro (CDFB). A iniciativa é inédita, porque permitirá que os doutorandos tenham o título reconhecido automaticamente nos dois países. Pelo acordo, estudantes brasileiros poderão fazer doutorado em universidades da França e bolsistas franceses virão para instituições brasileiras. (Adriane Cunha)