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Brasil e França querem ampliar parceria educacional
{mosimage}A ampliação da cooperação educacional, científica e tecnológica entre o Brasil e a França foi
defendida por representantes de ambos os países hoje, 16, durante a abertura do 3° Fórum Brafitec,
em Fortaleza (CE). O encontro promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) trata do programa Brafitec, uma parceria da agência
brasileira com a Conferência de Diretores de Escolas e Formação de Engenheiros da França (CDEFI).
O programa financia o intercâmbio de estudantes de engenharias entre os dois países. Cerca de
700 estudantes de engenharias brasileiros e franceses já foram beneficiados por meio de 36 projetos
realizados por universidades.
De acordo com a conselheira de cooperação e ação educacional da Embaixada da França no
Brasil, Martine Dorance, o Brasil é um parceiro estratégico.?Temos uma parceria exemplar,
equilibrada, baseada na confiança e respeito mútuo.? Segundo ela, está sendo feito um ótimo
trabalho para reforçar a rede científica nas engenharias. ?A parceria franco-brasileira deve se
expandir para outras áreas como economia e gestão. No setor de saúde também há uma grande demanda
de formação?, disse.
O presidente da Capes, Jorge Guimarães, concorda que devem haver avanços. "Estamos estudando
a ampliação desse programa. As engenharias estão entre as prioridades da Capes, pois fazem parte
das áreas que integram a política industrial do governo brasileiro". Além disso, Guimarães afirmou
que já está em negociação o apoio da Financiadora de Pesquisa e Projetos do Ministério da Ciência e
Tecnologia (Finep/MCT) que deve contribuir no fomento e ajudar na interação com as empresas. A
França é segundo país com o maior número de bolsistas da Capes. Em primeiro está os Estados Unidos.
O encontro continua até esta terça-feira, 17, com a discussão dos temas dupla titulação em
engenharia, os ganhos alcançados na questão da formação de engenheiros, a integração científica e a
inovação nos currículos desses cursos. Cerca de 130 pesquisadores, professores e estudantes
brasileiros e franceses participam do Fórum, que acontece no Centro de Convenções do Hotel Beach
Park, em Fortaleza. (Adriane Cunha)