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Reitores discutem programa de expansão das universidades federais
Reitores, diretores de campi, pró-reitores de planejamento ou administração e dirigentes da
educação superior do MEC participam do seminário de avaliação do Programa de Expansão das
Universidades Federais Brasileiras. O encontro, que começou nesta quarta-feira, 28, termina
amanhã,
29, no Auditório Dois Candangos da Universidade de Brasília (UnB). Na abertura do
evento, o secretário da Educação Superior do MEC, Manuel Palácios, afirmou que a primeira etapa do
projeto de expansão e interiorização das instituições federais de ensino superior (Ifes) foi um
sucesso, com todas as atividades cumpridas, e que o processo não vai parar.
O seminário busca avaliar a expansão, suas dificuldades e o futuro do projeto, incluindo
recursos para obras e contratação de professores. Em 2004, começou a construção dos primeiros novos
campi das federais, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco. ?Os campi foram
construídos a partir de planos antigos, com clara compreensão onde os projetos deveriam ser
desenvolvidos. Não foi um movimento aleatório?, afirmou Palácios.
Segundo o secretário, a conquista da expansão traz a necessidade de também gerir instituições
multicampi, uma experiência nova para muitas universidades. E, dentro dessa perspectiva, a
compreensão de que é necessário flexibilizar a mobilidade estudantil. Ou seja, hoje, o aluno
geralmente começa e termina seu curso na mesma faculdade, inclusive porque há rigidez no currículo.
Com a expansão e mobilidade, um estudante do campus da Universidade de Brasília (UnB) em Ceilândia
ou Planaltina, por exemplo, poderia começar o curso na cidade onde mora e terminá-lo no Plano
Piloto, em Brasília.
Mobilidade ? Além de facilitar a vida do universitário, a mobilidade evita que
centenas de profissionais se graduem em um só curso, extrapolando a demanda de uma mesma região.
Palácios também destacou a necessidade de propiciar mobilidade aos professores universitários para
que eles não se isolem em determinado local ou, depois de pós-graduados, migrem para outras
cidades. (Susan Faria, da Assessoria de Comunicação do MEC)