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Candidatos a bolsas da Capes no exterior buscam diversas áreas para pesquisa
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Um total de 110 candidatos a bolsas de doutorado no exterior participa, a partir de hoje, 28, da última etapa da seleção realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Consultores da instituição com reconhecimento nacional e internacional conversam com os estudantes. Outros 92 candidatos já foram ouvidos na terça e quarta-feira.
Um dos mais jovens é Daniel Aloise, de 24 anos. Graduado em engenharia da computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e com mestrado em Informática pela PUC do Rio de Janeiro, ele pretende fazer doutorado em matemática aplicada, na Escola Politécnica de Montreal, no Canadá. Seu objetivo é trabalhar com desenvolvimento de algoritmos, visando o desenvolvimento de técnicas para extrair dados importantes a partir de um grande volume de informações. Ele gostou muito da entrevista e está confiante.
Os candidatos selecionados começam a receber as bolsas no segundo semestre deste ano. Felipe Paiva, de 27 anos, quer fazer doutorado em finanças, com foco no mercado de capitais, na Universidade de Essex, na Inglaterra. Graduado em administração pela PUC de Minas Gerais, com mestrado em administração pela Universidade Federal de Lavras, ele pretende, com sua pesquisa, saber, especificamente, o porquê de os investidores estrangeiros não aplicarem seus recursos na América Latina. Já morou nos Estados Unidos e no Canadá e não teme novos desafios. Caso seja aprovado, levará a esposa junto com ele.
As bolsas são para diversas áreas, as mais procuradas são ciências da computação, artes, música, economia e educação. Inglaterra, França, Canadá e Espanha são os destinos preferidos. A estudante Ana Luísa Abras, 25 anos, escolheu a Inglaterra. Uma análise dos ciclos econômicos brasileiros e da condução da política monetária em nosso país é o eixo principal do trabalho que pretende realizar em seu doutoramento em economia. Ela escolheu a universidade de Nottinghan porque, além de bons professores nessa área, a instituição tem tradição em receber estudantes brasileiros, interessando-se, também, pela realização de pesquisas sobre países em desenvolvimento. Graduada em economia pela Universidade Federal de Minas Gerais e com mestrado em economia na USP, Ana Luísa diz que a entrevista foi tranqüila.
Já a meta de Maxime Koffi é fazer doutorado na universidade de Orleans, na França, na área de combustão, pesquisando novos produtos biocombustíveis para a indústria automotiva, que sejam menos poluentes. Natural da Costa do Marfim, 33 anos, ele vive há oito no Brasil, e tem visto permanente. É graduado em engenharia elétrica pelo Inatel, de Minas Gerais e fez mestrado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), na área de engenharia e tecnologia espacial.
Na manhã desta quinta-feira, os candidatos participarão de um encontro com o diretor de Programas da Capes, José Fernandes de Lima; a coordenadora-geral de Programas com o Exterior, Maria Luiza Lombas; a coordenadora de Candidaturas a Bolsas no Exterior, Zena Martins; e a coordenadora de Bolsas no Exterior, Sandra Lopes. (Fátima Schenini)