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Cooperação internacional em agropecuária
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Um novo programa de intercâmbio técnico-científico entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e os ministérios das Relações Exteriores e da Agricultura da França levará estudantes de graduação brasileiros a universidades francesas. O objetivo é formar recursos humanos nas áreas de agronomia, agroalimentação e veterinária.
De acordo o presidente da Capes, Jorge Guimarães, as ciências agrárias são de extrema importância para o desenvolvimento do país. O agronegócio é responsável por 33% do produto interno bruto, 42% das exportações totais e 37% dos empregos brasileiros. "Nesse intercâmbio, os jovens estudantes são estimulados a aprofundar a pesquisa e a conhecer novas tecnologias. Com isso intensificamos as descobertas em temas do nosso dia-a-dia", disse Guimarães. "Os professores participantes buscarão inovar suas grades curriculares."
Os projetos desenvolvidos de forma bilateral permitirão que estudantes e professores franceses venham ao Brasil. Grupos de pesquisadores dos dois países realizarão estudos conjuntos, comparativos, de avaliação de cursos e métodos de ensino das instituições envolvidas.
As instituições de ensino superior que queiram participar do programa devem ser habilitadas a diplomar engenheiros, veterinários ou profissionais em ciências agrícolas. As disciplinas são escolhidas entre aquelas dos três últimos anos da formação e adaptadas às necessidades específicas dos estudantes.
Projetos - Os alunos de graduação ficarão na França por um semestre, prorrogável por mais um, caso haja interesse. Os professores associados poderão trocar experiências e organizar seminários.
As propostas apresentadas pelas instituições de ensino devem ter o detalhamento do programa pedagógico, critérios de seleção dos candidatos, forma da elaboração dos planos de estudos individuais e procedimentos para a validação de créditos e de comparação dos currículos.
A Capes divulgará, por meio de editais anuais, o período de abertura de propostas de projetos, os quais terão a duração de dois anos, renováveis por mais dois, após avaliação e decisão conjunta. (Adriane Cunha)