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Capes prepara programa para incentivar formação de recursos humanos na Amazônia
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O diretor de Programas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes/MEC), José Lima, coordenou ontem, 6, a primeira reunião para debater o projeto da Capes que irá incentivar o aumento de mestres e doutores na região amazônica. Atualmente, existem mil doutores na região que representa 60% do território brasileiro.
A proposta faz parte do Plano Nacional de Pós-graduação, coordenado pela Capes. No encontro, especialistas debateram as diversas formas de incremento de programas de pós-graduação. O grupo chegou à conclusão que será preciso atrair doutores de diversas partes do país para àquela região. Também serão identificadas as potencialidades e vocações locais. Segundo o representante de área da Capes e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Adalberto Val, se uma instituição de ensino superior tem capacidade para desenvolver um programa em Zoologia, a meta será formar 20 doutores nessa área.
O número de programas, de cursos de mestrados e doutorados para a região ainda será definido no projeto. "Mas em um médio prazo devemos ter a criação destes cursos. Isso vai envolver recursos adicionais, esforços conjuntos e contratação de pessoal", avaliou Lima.
A expectativa dos integrantes do comitê é envolver o máximo de instituições possível, reunindo as agências de fomento da área de pesquisa, ensino, ciência e tecnologia, instituições de ensino superior e institutos de pesquisa. "Acreditamos que o desenvolvimento dessa região será facilitado quando tivermos o aumento de recursos humanos altamente qualificados. É uma região estratégica que possui uma riqueza mineral e de biodiversidade, com potencial econômico e social muito grande", disse.
Participaram do encontro: José Lima, diretor de Programas Capes/MEC; Adalberto Val, INPA/MCT; Nídia Fabré, Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas; Roberto Dall'Agnol, Universidade Federal do Pará; Anselmo B. Raposo, UEMA; Márcio Silveira, Universidade Federal do Tocantins; Éster Bemerguy e Eliana Martins, Universidade Federal de Goiás; Silvio Romero Gusmão, Universidade Estadual do Pará; Adalberto Vieyra, Universidade Federal do Rio de Janeiro; João Antonio Henriques e Paulo Gorayeb, da Universidade Federal do Pará; Núbia Vasconcelos, Universidade da Amazônia; Emídio Cantídio, Universidade Federal de Pernambuco, e Auxiliadora Nicolato, da Capes. (Adriane Cunha)