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Pós-graduação brasileira no Ano do Brasil na França
A pesquisa científica brasileira apoiada pela Capes/MEC foi o principal tema de debate hoje, 29, em Paris, dentro da programação do Ano do Brasil na França. O presidente da Capes, Jorge Guimarães, abordou o assunto com cientistas de renome internacional como o sociólogo francês Edgar Morin. O coordenador geral de cooperação internacional da Capes, Benício Schmidt, também participou das mesas de discussão durante esta semana.
Reconhecida em todo mundo pela excelência em avaliação de cursos de mestrado e doutorado no país, a Capes financia cerca de 500 bolsistas na França por meio de programas de bolsas, nas áreas de engenharias, economia, direito e artes. O Brasil e a França possuem uma parceria de 40 anos. Só o programa Capes/Cofecub, que promove formação em nível de pós-graduação (doutorado sanduíche e pós-doutorado) e o aperfeiçoamento de docentes e pesquisadores, existe há 26 anos.
No debate, o presidente da Capes destacou o crescimento da cooperação científica entre os dois países nestes 40 anos. Houve um aumento do número de publicações conjuntas e no intercâmbio de estudantes e formação de professores. As primeiras áreas que receberam bolsistas foram as de ciências humanas, em seguida as tecnológicas, especialmente as engenharias.
"A ciência conseguiu esse destaque no Ano do Brasil na França, devido a essa longa trajetória de sucesso. Essa experiência conjunta tem resultado em uma série de desafios", disse Guimarães.
A nova parceria entre os dois países será a assinatura de um acordo de cooperação técnico-científica nas ciências agrárias. O documento deverá ser firmado pelo Ministro da Educação Tarso Genro, em junho, durante visita à França.
O encontro foi realizado no Centro Fiap Jean Monnet e teve a presença também do diretor do Departamento de Relações Internacionais de Cooperação do Ministério da Educação Nacional, de Ensino Superior e da Pesquisa, Olivier Giron e da diretora de Relações Internacionais, Claire Giraud. (Adriane Cunha)