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CAPES faz balanço dos cursos de oceanografia no país
{mosimage}A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC)
fez um balanço da área da oceanografia brasileira, com o objetivo de apresentar ações específicas
para incentivar a formação de recursos humanos no setor. O assunto foi discutido na quinta-feira,
24, em Brasília, durante reunião entre o presidente da Capes, Jorge Guimarães, o diretor de
Programas, Emídio Cantídio de Oliveira Filho, representantes de instituições de ensino superior,
dos Ministérios da Defesa e de Ciência e Tecnologia e da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca
da Presidência da República.
De acordo com Jorge Guimarães, a área de oceanografia apresenta dificuldades. Para que sejam
superadas, ele acredita que é necessário atrair estudantes para o programa, estimulando alunos da
pós-graduação e da graduação. Além disso, destaca que é preciso estimular universidades do Norte e
Nordeste. Segundo Guimarães, existe na área um número reduzido de professores, orientadores e
pesquisadores.
No encontro, os Professores Marcio de Castro, coordenador da área de ciências biológicas I da
CAPES e Reinhardt Fuck, Professor de Geociências da UnB, traçaram um diagnóstico dos cursos na área
de oceanografia no país, apontando a baixa densidade de recursos humanos como um dos principais
problemas enfrentados atualmente e destacando a necessidade do aumento do número de cursos de
graduação.
Maria Cordélia Machado, coordenadora geral de biotecnologia do Ministério de Ciência e
Tecnologia, explica que o fato de a infra-estrutura do curso de oceanografia ser cara, faz com que
a expansão dos cursos se torne difícil.
A CAPES pretende realizar futuras reuniões com os coordenadores dos cursos de pós-graduação,
a fim de discutir as ações na área. (Assessoria de Imprensa)