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Programa destina R$ 1 milhão de reais à pesquisa em educação profissional de jovens e adultos
Estão abertas as inscrições para grupos de pesquisa que tenham interesse em financiamento para estudos relacionados à educação profissional integrada ao ensino de jovens e adultos. As instituições têm até o dia 6 de novembro para encaminhar seus projetos.
O Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos (Proeja) realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação tem como objetivo aumentar a produção científica e a criação de cursos na área. As propostas deverão conter temas relacionados à educação profissional de jovens e adultos, como o aumento da escolaridade, a inclusão no mundo do trabalho, a capacitação, entre outros. Poderão participar grupos de pesquisa de cursos recomendados pela Capes.
O projeto, apresentado em formulário de inscrição apropriado, deverá ser enviado por correio. Serão selecionados e apoiados até dez projetos. O valor total de recursos destinado a cada projeto é de R$ 100 mil por ano, sendo que o recurso total do programa é de R$ 1 milhão. Cada um poderá ter de quatro a cinco anos de duração. Caso haja disponibilidade de recursos financeiros, o Programa poderá contemplar um maior número de projetos.
"O Proeja é uma política educacional com imensa capacidade de inclusão social. Entretanto, para consolidá-la, é necessário aprofundar as pesquisas sobre sua concepção", afirma o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco. Ele ressalta a importância da Setec ter conseguido esse apoio, fundamental para a realização de pesquisas na área: "Capacitar jovens e adultos é uma grande contribuição para o desenvolvimento humano e tecnológico do nosso País".
Para o presidente da Capes, Jorge Guimarães, a educação técnica no país tem uma boa infra-estrutura e contribui para a pesquisa e a inovação. "Queremos que os pesquisadores estudem os cenários regionais da educação profissional, a integração curricular, a diversidade sociocultural e o resultado auxilie na formulação das políticas públicas", disse Guimarães.
Para mais informações acesse aqui. (Sophia Gebrim, da Assessoria de Comunicação do MEC)