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Pós-graduação deve intensificar solidariedade e transparência
Os critérios para a avaliação dos programas seis e sete na avaliação trienal 2004-2006 foram discutidos esta semana, pelos integrantes do Conselho Técnico Científico (CTC), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Alguns pontos novos foram ressaltados, como a solidariedade entre os programas e uma maior transparência no uso dos recursos públicos.
"A Capes está recomendando que os programas seis e sete mostrem solidariedade com os programas três e quatro, especialmente aqueles das regiões geográficas onde a pós-graduação está menos desenvolvida - Norte, Nordeste, e Centro-Oeste, excluindo o Distrito Federal, bem como o Espírito Santo, na região Sudeste", diz o diretor de Programas da Capes, Renato Janine Ribeiro.
A solidariedade significa parcerias por meio de programas financiados pela Capes como o Minter, onde programas de excelência podem formar turmas especiais de mestrado fora de sua sede. Outro exemplo é o PQI (programa de apoio a missões de estudo e de trabalho voltado à formação de docentes de instituições públicas de ensino superior; vinculado a projetos conjuntos de pesquisa e pós-graduação entre equipes de diferentes regiões do país ou de diferentes cidades da mesma região e de diferentes instituições).
Transparência - Outra decisão do CTC é relativa à transparência que os programas seis e sete deverão mostrar no uso de recursos da Capes, disponibilizando na internet o detalhamento dos gastos que fizeram com as verbas repassadas pela agência. O diretor diz que é necessário indicar, por exemplo, quais passagens e diárias foram pagas, a quem e para quê; que bolsas foram concedidas e para quais alunos; quais livros ou insumos em geral foram adquiridos, e para qual laboratório ou grupo de pesquisa. "Essa medida visa assegurar não só à Capes, mas à comunidade científica e, inclusive, aos participantes do próprio programa, transparência no uso dos recursos públicos repassados". (Fátima Schenini)