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Programas Probral e Unibral divulgam selecionados
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) e o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) selecionaram as propostas de projetos que vão participar de dois programas conjuntos de parcerias binacionais entre instituições de ensino superior brasileiras e alemãs. Os programas Unibral e Probral darão início a suas atividades em março de 2006.
O Unibral, que promove o intercâmbio e a cooperação nas áreas de ensino e pesquisa, no nível da graduação, aprovou sete das oito propostas apresentadas. Dos 10 pedidos de prorrogação, foram aceitos seis. Criado em 2002, o Unibral atende, atualmente, 27 projetos. Ter caráter inovador, e privilegiar o efeito multiplicador do conhecimento são algumas das características necessárias aos projetos interessados em participar.
O Probral, que apóia a formação de recursos humanos de alto nível (doutorado-sanduíche e pós-doutorado) e o aperfeiçoamento de docentes e pesquisadores, aprovou 32 propostas, das 55 apresentadas. E dos 30 pedidos de prorrogação apresentados, foram aceitos 19. Desde sua criação, em 1994, o Probral já beneficiou 221 projetos nas diversas áreas do conhecimento. Para participar, os projetos devem estar vinculados a um programa de pós-graduação avaliado pela Capes, preferencialmente com conceitos 5, 6, ou 7.
Para a coordenadora adjunta de Cooperação Internacional da Capes, Fátima Battaglin, o Unibral contribui para uma transformação na mentalidade dos alunos. "Como os participantes precisam ter um histórico escolar excelente, e o conhecimento de uma outra língua, os estudantes ficam motivados e melhoram os currículos, tornando-se mais aplicados. Eles se preparam melhor, pois sabem que só os mais capacitados serão premiados com essa oportunidade", diz.
Segundo Battaglin, a Capes pretende que cada vez mais as instituições estimulem seus docentes a apresentar projetos. Quer, também, que mais pessoas se interessem por pesquisas, pois elas se tornam candidatas potenciais para a pós-graduação e para a vida acadêmica. "O estudante que é estimulado a fazer pesquisa se torna um aluno mais destacado e isso, a médio ou longo prazo, reverte em benefício da própria universidade", acredita. (Fátima Schenini)