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Parceria entre Brasil e Argentina fortalece pesquisa
Professores de cursos da pós-graduação e estudantes pós-graduandos de universidades públicas, comunitárias e privadas e pesquisadores pós-graduados podem se beneficiar de programa entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, do Ministério da Educação (Capes) e Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva (SECyT) do Ministério de Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina para realizar missões na Argentina. Os interessados devem se inscrever e enviar projetos, até o dia 30 de junho.
O objetivo é apoiar projetos de pesquisa e cooperação científica vinculadas a instituições de ensino superior do Brasil e da Argentina que promovam a formação em pós-graduação (doutorado-sanduíche e pós-doutorado) e aperfeiçoamento de professores e pesquisadores. Segundo Sérgio Avelar, analista de Ciência e Tecnologia da Capes, são três linhas de financiamento: apoio para estudos na Argentina, por até 21 dias; ida de pós-graduandos àquele país para aperfeiçoamento; e viagens para compra de material de consumo não-catalogado, como sais minerais e reagentes.
Devem participar do Capes-SECyT universidades com programas de pós-graduação, avaliados pela Capes, preferencialmente com conceito 5, 6 ou 7. Os projetos devem ser feitos por equipes, coordenadas por pessoas com doutorado, feito há mais de quatro anos, e compostas por, pelo menos, mais dois doutores. É necessário, antes de apresentar o projeto, que terá duração de dois anos, fazer contatos com professores argentinos. "Não adianta ter um bom projeto, sem parceiros", explicou Sérgio Avelar.
Edital - O edital da Capes, com as normas do programa, é baseado no protocolo assinado em 1998, entre a Capes e o governo da Argentina. O programa financia diárias e passagens aéreas para brasileiros em missão de trabalho na Argentina, ou de argentinos em missão no Brasil, e bolsas e passagens para estudantes destes países.
Em novembro e dezembro, equipes da Capes e da SECyT se reunirão para avaliar os projetos. Em março de 2007, serão liberados recursos. Para Sérgio Avelar, o Capes-SECyT é importante por possibilitar interação entre meios acadêmicos brasileiros e argentinos na troca de conhecimentos em áreas prioritárias dos países. "Contribui para o desenvolvimento do setor acadêmico do Mercosul", diz. Mais informações e inscrições acesse aqui. (Súsan Faria, da Assessoria de Comunicação do MEC)