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MEC avalia programa de docentes no Timor-Leste
Representantes do Ministério da Educação encontram-se no Timor-Leste, até quinta-feira, 13, para avaliar e monitorar programas de cooperação educacional, especialmente o Programa de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa, implementado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) em 2005.
O coordenador-geral de Cooperação Internacional da Capes, Benício Schmidt, vai tratar da implantação de um programa de formação de magistério para os professores em exercício nas escolas primárias do país. Ele também coordenará a estruturação de uma equipe gestora do programa de formação de docentes no Instituto de Formação Contínua (IFC), ligado ao Ministério da Educação do Timor Leste. Além de Schmidt, a missão ao Timor Leste é integrada pelos técnicos da Assessoria Internacional do MEC, Alexandre Prestes Silveira e Núbia Ferreira, e a conselheira Almerinda de Freitas Carvalho, do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
O Brasil possui acordos de cooperação com o Timor-Leste nas áreas de formação docente e de apoio às escolas agrotécnicas, eleitas como prioritárias pelo ministro da Educação, Juventude e Desporto do país, Armindo Maia. O programa Formação de Professores em Exercício na Escola Primária do Timor-Leste integra os projetos do MEC, em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores.
Docentes - O grupo de brasileiros que está no Timor-Leste ministra aulas, em português, de disciplinas como matemática, química e biologia, com o objetivo de qualificar docentes dos diversos níveis de ensino. Um dos resultados alcançados pela missão foi a elaboração de livros didáticos de física, biologia, história, geografia e educação física, levando em conta a realidade local. Os livros de história e geografia foram ilustrados com fotos do país e do seu povo. Na primeira quinzena de agosto, os professores brasileiros darão treinamento a mil professores de nível médio, no interior do país, utilizando material adaptado à realidade local.
Língua portuguesa - A presença do Brasil no Timor-Leste é necessária para o aperfeiçoamento da língua portuguesa, um dos idiomas oficiais do país. O país asiático foi colonizado por Portugal, mas apenas 20% da população fala o português, razão pela qual as solicitações de apoio ao governo brasileiro são constantes, especialmente na área educacional. O idioma local é o tétum e, os mais jovens, devido à influência da Indonésia, que ocupou o território de 1975 a 1999, falam o indonésio. (Lívia Jappe, da Assessoria de Comunicação do MEC)