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Acelera Amazônia é tema de aula inaugural da UFMT
Mais de 280 novos alunos iniciaram na última sexta-feira, 19, as atividades nos 15 programas de pós-graduação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A aula inaugural foi proferida no saguão do Teatro Universitário pelo diretor de Programas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), José Fernandes Lima, que falou sobre a pós-graduação na Amazônia. Lima apresentou o programa da Capes, Acelera Amazônia. Segundo ele, a idéia é reduzir as assimetrias regionais, considerada, por ele, a principal deficiência no sistema de pós-graduação do país, provocando a falta de doutores em regiões como Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Neste ano, já foram investidos R$ 2 milhões para ações do programa.
José Fernandes Lima disse ainda que, o sistema de pós-graduação brasileiro é único no mundo e admirado por sua forma de avaliação, que emana da própria comunidade científica e tem validade nacional. Segundo ele, há consenso em relação ao reconhecimento da Capes, que funciona como um selo de qualidade, e o fato de a UFMT ter 15 cursos recomendados pela Capes, significa que eles estão no mesmo nível de qualquer outro do país. A avaliação é variável de um a sete, sendo que somente os que obtêm pontuação acima de três são recomendados. O programa Acelera Amazônia, foi criado para apoiar as universidades da região, por meio das pró-reitorias de Pós-Graduação e Pesquisa, com recursos e bolsas.
Crescimento UFMT - A pró-reitora de Pós-Graduação, Marinêz Isaac Marques, traçou o perfil da pós na UFMT, que apresentou crescimento de 150%, de 2002 a 2005, disse que a prioridade é formar e atrair doutores e que a meta é criar mais quatro cursos de doutorado nos próximos anos, além de mais quatro mestrados e doutorados interinstitucionais. Fruto da política adotada nesse período, hoje o número de alunos nos cursos stricto sensu é quase 600, e, na especialização, mais de mil. Mais de 300 têm bolsa. O número de doutores cresceu para 365, o de mestres para 413 e o de especialista para 164. Dos 928 professores, somente 64 possuem apenas graduação. Os grupos de pesquisa cadastrados já são 155.
O reitor da UFMT, Paulo Speller, deu as boas-vindas e disse que a graduação é a grande beneficiada com o crescimento na pós, que ajuda a elevar a qualidade dos 64 cursos oferecidos pela instituição. Participaram, também, da aula inaugural o presidente da Fundação e Amparo á Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat), Antônio Carlos Camacho, o secretário municipal de Educação de Cuiabá, João Pedro Valente, a pró-reitora de Ensino de Graduação, Matilde Crudo, e os coordenadores de programas de pós-graduação da UFMT. (Assessoria de Comunicação da UFMT)