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Automação e robótica ajudam pessoas com deficiência motora
O movimento é essencial para os seres vivos. Alguns de nós, com restrições motoras, enfrentam dificuldades na execução de atividades corriqueiras, como levantar da cama, por exemplo. Pessoas com paraplegia precisam de estímulos para as partes do corpo que não conseguem mover.
Desenvolver tecnologias não invasivas para pessoas com deficiência motora é o foco de pesquisadores de engenharia elétrica e mecânica da Universidade de Brasília (UnB).
No Laboratório de Automação e Robótica (Lara), os pesquisadores desenvolvem órteses, próteses, robôs que auxiliam em cirurgias e braços robóticos que interagem com as pessoas, entre outras tecnologias.
Antônio Padilha, coordenador do Lara, conta que o apoio da CAPES foi fundamental em diversos projetos, como o da criação de uma bicicleta adaptada que estimula a movimentação das pernas em paraplégicos. “Fazer um exercício em que o músculo não se mexe a dois, três, oito anos, pode ter um impacto muito grande na saúde. Isso se reflete no ganho de musculatura, densidade óssea; além disso, tem uma série de benefícios sistêmicos, do ponto de vista cardiovascular, do metabolismo. Então, isso pode ter um impacto muito grande na vida das pessoas”.
Os integrantes do laboratório fazem parcerias com voluntários, pesquisadores de outros cursos, como fisioterapia, educação física, profissionais do Hospital Sara Kubitschek e da Associação do Centro de Treinamento de Educação Física Especial (CETEFE), entre outros.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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