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Alunos de EaD e presencial desenvolvem conhecimento de forma semelhante
O aluno de educação a distância (EaD) tem mais obstáculos, mas ambos conseguem desenvolver conhecimento de forma semelhante. Esta foi uma das conclusões apresentadas na noite desta segunda-feira, 23, durante a abertura do 1º Encontro Internacional do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), em Brasília.
A necessidade de um acompanhamento rigoroso sobre a qualidade dos cursos também foi outro tema abordado pelos representantes do Ministério da Educação (MEC) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
O presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, enfatizou o papel da formação de professores da educação básica realizado pela UAB no desenvolvimento científico do país. Para ele, o próximo salto só pode acontecer quando jovens em idade estudantil tiverem professores qualificados em sua formação básica.
No que diz respeito à Universidade Aberta, entre as ações previstas para o próximo ano, está o início de um processo de avaliação, que vai levar em conta a estrutura das instalações e os níveis de interatividade e de autonomia dos estudantes. “Nosso desafio é adaptar as instituições para um modelo de ensino dual. No futuro, essa fronteira entre ensino presencial e a distância não fará sentido”, prevê o diretor de Educação a Distância da Capes, Celso Costa. Há também a perspectiva de que o programa tenha mil polos, ou seja, um a cada 100 km.
Já o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Bielschowsky, lembrou que o ministério encontrou casos de instituições que terceirizam a educação a distância, “o que é inadmissível. A expansão da EAD tem um limite: o contato entre professor e aluno não pode se perder”, afirma.
Encontro
O evento reúne cerca de 600 coordenadores e tutores do Sistema para discutir os desafios e propostas para a educação a distância no país, e conta com a participação de estudiosos em educação de três países.
A programação segue hoje, 24, com apresentações de trabalhos, palestra do conselheiro de educação da embaixada da Espanha, Jesus Martin Cordero, que faz apresentação e participa de debate sobre material didático. Os trabalhos se encerram com mesa-redonda sobre gestão de polos.
Confira a página do evento.