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SAÚDE
Alimentação escolar protege a saúde de adolescentes
Estudo realizado pela nutricionista e bolsista da CAPES, Suelyne Rodrigues de Morais, em sua dissertação de mestrado, na Universidade Estadual do Ceará (Uece) avaliou a relação entre o consumo de alimentos fora de casa e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares em adolescentes brasileiros.
Segundo a pesquisadora foram analisados os dados do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica), realizado com 36.956 alunos de escolas públicas e privadas, de 12 a 17 anos, de todas as regiões do Brasil. De acordo com os resultados, jovens estudantes da rede pública de ensino apresentam menor risco de sofrerem destes problemas do que os alunos das escolas particulares.
“Os meninos têm menor chance de desenvolver hiperinsulinemia, que é o aumento da insulina, e a hiperglicemia. Já as meninas tinham menor risco de desenvolver hipertensão e hiperglicemia. A hipótese é de que a melhora nesses parâmetros está relacionada com a oferta da merenda escolar, pois os adolescentes tinham maior consumo de frutas, feijão e menos sódio”, explica Suelyne de Morais.
A nutricionista traz um alerta sobre importância do acompanhamento alimentar e nutricional na prevenção de doenças crônicas. ” Temos que dar uma atenção maior à alimentação desses adolescentes. Precisamos priorizar ainda mais os programas de alimentação escolar, com acompanhamento nutricional especializado”, alerta.
O estudo rendeu publicação de um artigo sobre alimentação fora de casa e biomarcadores de doenças crônicas em adolescentes brasileiros, na edição de janeiro de 2021 da revista Cadernos de Saúde Pública .
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)