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CONGRESSO
Ações da CAPES são apresentadas no CONFICT e CONPG
As ações da CAPES e os desafios para a pós-graduação e a formação de professores da educação básica foram apresentados, na última quinta-feira, 29, durante o XV Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica (CONFICT) e o VIII Congresso Fluminense de Pós-graduação (CONPG). Voltado para a comunidade acadêmica, o evento foi realizado no Centro de Convenções da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), em Campos dos Goytacazes.
Mercedes Bustamante, presidente da Fundação, descreveu a evolução da CAPES desde sua criação, há 72 anos, quando tinha a função de conceder bolsas para pós-graduação fora do Brasil. A gestora mostrou os resultados da política de expansão da pós-graduação brasileira, salientando que “entre 2011 e 2021 houve incremento de 71% em número de estudantes matriculados e de 44% em titulados”. Mas destacou também o desafio de pensar o crescimento da pós-graduação com relação à demanda para cursos e às regiões efetivamente cobertas.
Outro ponto da exposição de Mercedes Bustamante foi o Programa de Governança Colaborativa de Informações, uma iniciativa voltada a automatizar a coleta de dados, de modo a aumentar a qualidade da informação e a racionalização dos processos. Ela apresentou, ainda, as principais ações de fomento à pós-graduação, como o Programa de Excelência Acadêmica ( Proex ), e os Programas de Suporte à Pós-graduação: de Instituições Comunitárias de Educação Superior ( Prosuc ) e de Ensino Particulares ( Prosup ).
Sobre a concessão de bolsas, Bustamante frisou que a previsão para 2023 é chegar ao maior número da série histórica da CAPES, próximo a 104,7 mil benefícios. Nesse campo, o desafio é diminuir as assimetrias entre as regiões do País. Para se ter uma ideia da dimensão dessa questão, em 2022 o Sudeste era responsável por 46,6% das bolsas, enquanto no Norte havia apenas 4,8%.
A internacionalização e os acordos e convênios de cooperação educacional, científica e tecnológica também foram pontos abordados. Há 48 acordos assinados e 45 países parceiros em iniciativas da CAPES. A presidente defendeu que estes pontos sejam tratados em conjunto com a interiorização da pós-graduação, oferecendo, por exemplo, “internacionalização para instituições do interior e de fronteira do País”.
A respeito da formação de professores da educação básica, Bustamante falou sobre ações em andamento como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência ( Pibid ) e o Programa Residência Pedagógica ( PRP ), para os quais há dois editais vigentes, com oportunidades de até 30 mil novas bolsas.
Sobre a educação a distância, Mercedes fez referência ao Sistema Universidade Aberta do Brasil ( UAB ), que conta com 839 polos ativos no País, sendo 460 em cidades com Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) médio, baixo e muito baixo. Para 2023, a previsão de oferta é de 100 mil vagas. Finalizando a apresentação, a presidente da CAPES citou o Programa de Mestrado Profissional para Qualificação de Professores da Rede Pública de Educação Básica ( ProEb ), que possui treze programas em funcionamento e 9 mil alunos matriculados. Neste ano, a previsão do ProEB é preencher mais 5.200 vagas.
Legenda das imagens:
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magem dentro da matéria: Montagem com o print da reunião
(Foto: Divulgação)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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