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Abertura de Seminário destaca os fundamentos da Avaliação da Capes
Teve início nesta segunda-feira, 24, mais um ciclo dos Seminários de Acompanhamento de Meio Termo do Sistema Nacional de Pós-Graduação, no edifício-sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília. Neste ciclo, estão reunidos os coordenadores das áreas de Antropologia/Arqueologia, Ciência da Computação, Ciências Biológicas I, Ciências Sociais Aplicadas I, Enfermagem e Saúde Coletiva.
O encontro tem como finalidade obter uma "fotografia" de cada área de avaliação, com base no período 2013-2014, além de orientar os programas de pós-graduação para o biênio 2015-2016, completando, dessa forma, o período de avaliação de quatro anos. Os seminários pretendem assim proporcionar articulação e interação dos coordenadores da pós-graduação brasileira.
Ao dar as boas-vindas aos coordenadores, o diretor de Avaliação da Capes, Arlindo Philippi Jr, aproveitou para apresentar as principais missões e tarefas da Fundação e destacar os fundamentos da avaliação realizada pela Agência. "O processo de avaliação da Capes, respaldado internacionalmente, é fundado no reconhecimento e na confiabilidade do trabalho realizado pelos pares acadêmicos, verdadeiros atores do processo. Por isso, também é fundamento o estabelecimento periódico de critérios pela comunidade acadêmica e a preparação de subsídios ao fomento e políticas públicas para os programas de pós-graduação e para as áreas de conhecimento", explicou.
Arlindo Philippi Jr ressaltou o objetivo da avaliação de estabelecer padrão de qualidade dos cursos de mestrado e doutorado brasileiros. "O aprimoramento advindo da avaliação dos programas de pós-graduação é condição necessária para que o Brasil possa fazer parte do grupo de países com maior desenvolvimento científico e tecnológico e assim lograr maior avanço na sua sociedade."
Avaliar a Avaliação
Também presente na abertura do evento, o presidente da Capes, Carlos Nobre, afirmou que os Seminários de Meio Termo são uma oportunidade para o aprimoramento da própria avaliação, além da análise de cada área. "É o momento de realizar o esforço para verificar se as ferramentas de avaliação são as que queremos e quais aperfeiçoamentos devemos buscar no sistema. O foco é chegar em um bom termo para avaliação de milhares de programas na próxima Quadrienal, mas é também o momento para olhar para além de 2017. A avaliação de meio termo permite uma reflexão que a Quadrienal não tem espaço: avaliar o sistema de avaliação e olhar mais o longo prazo dos caminhos da pós-graduação brasileira. Queremos contar com o importante esforço coletivo de todos os coordenadores da pós-graduação brasileira para pensar essas questões", concluiu.
Após as discussões, cada área produzirá um relatório que representará a situação atual de sua área de avaliação nos anos de 2013 e 2014. O seminário síntese do encontro está previsto parta acontecer em outubro, durante a reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC/ES).
Acesse o cronograma dos seminários.
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