Galeria dos Pesquisadores
Criadores de instrumento de pesquisa (1913-1954)
Pesquisadores particulares (1893-1982)
Fundadores do Projeto Resgate (1982-1997)
Gestores do Projeto Resgate (2011-)
Pesquisadores do Projeto Resgate (1997-2015)
Pesquisadores contratados como consultores da UNESCO (2015-)
PESQUISADORES DAS FRONTEIRAS BRASILEIRAS (1836-1861)
José Antônio Pimenta Bueno, Marquês de São Vicente (1803-1878) 1836 a 1838 - Mato Grosso
Paulino José Soares de Souza, Visconde do Uruguai (1807-1866) 1850 – Lisboa e Paris
Duarte [Barão] da Ponte Ribeiro (1795-1878) 1853 – Brasil com a Guiana Francesa
Joaquim Caetano da Silva (1810-1873) 1852-1861 – França e Holanda
PESQUISADORES FINANCIADOS PELO ESTADO (1839-1912)
Antônio Menezes Vasconcelos de Drummond (1794-1865) – Portugal
Francisco Adolf de Varnhagen (1816-1878) 1842 – Portugal, Espanha, França, Itália, Holanda, Alemanha, Suécia, Noruega e Rússia
Antônio Gonçalves Dias (1823 - 1864) 1851 e 1863 – Portugal
João Francisco Lisboa (1812-1863) 1856 – Portugal
João Ribeiro de Almeida (1829-1908) 1874 - Paraguai
Benjamin Franklin de Ramiz Galvão (1846-1938) 1873 – Alemanha, Suíça, Itália, França, Inglaterra e Portugal
Antônio Henriques Leal (1828-1885) 1875 – Portugal (1828-1885) 1875 – Portugal
Francisco Inácio Marcondes Homem de Melo (1837-1918)
Nasceu em Pindamonhangaba, São Paulo, em 1837 e faleceu em Minas Gerais, em 1918. Fez o curso de Humanidades e formou-se em Direito, em 1858. Foi lente catedrático de História Universal no Imperial Colégio Pedro II (1861-1864), presidente das províncias de São Paulo (1864-1865), Ceará (1866), Rio Grande do Sul (1867-1868) e Bahia (1878), inspetor interino da Instrução Pública Primária e Secundária da Corte (1873-1878), presidente da Companhia de Estradas de Ferro São Paulo e Rio de Janeiro (1873-1878), diretor do Banco do Brasil (1869-1874 e 1876-1878), deputado por São Paulo (1867-1868), ministro do Império e interino da Guerra (1880-1881), professor de História Universal e Geografia do Colégio Militar (1889) e de Mitologia da Escola Nacional de Belas Artes (1896). Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Academia Brasileira de Letras.
José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque (1867-1934) 1880 – Portugal
Foi jornalista, professor, político, contista, poeta, orador, romancista, teatrólogo, ensaísta e memorialista, nasceu no Recife, PE, em 4 de setembro de 1867, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 9 de junho de 1934. Em 1896 e 1897, compareceu às sessões preliminares de instalação da Academia Brasileira de Letras. É o fundador da cadeira n. 22, que tem como patrono José Bonifácio, o Moço. Era filho do dr. José Joaquim de Campos de Medeiros e Albuquerque. Depois de aprender as primeiras letras com sua mãe, cursou o Colégio Pedro II. Em 1880, acompanhou o pai em viagem para a Europa. Em Lisboa, foi matriculado na Escola Acadêmica, e ali permaneceu até 1884. De volta ao Rio de Janeiro, fez um curso de História Natural com Emílio Goeldi e foi aluno particular de Sílvio Romero. Trabalhou inicialmente como professor primário adjunto, entrando em contato com os escritores e poetas da época, como Paula Ney e Pardal Mallet. Estreou na literatura em 1889 com os livros de poesia Pecados e Canções da decadência, em que revelou conhecimento da estética simbolista, como testemunha a sua “Proclamação decadente”. Em 1888 colaborou no jornal Novidades, ao lado de Alcindo Guanabara. Embora tivesse entusiasmo pela ideia abolicionista, não tomou parte na propaganda. Fazia parte do grupo republicano, e, nas vésperas da proclamação da República, foi a São Paulo em missão junto a Glicério e Campos Sales. Com a vitória da República, foi nomeado, pelo ministro Aristides Lobo, secretário do Ministério do Interior e, em 1892, por Benjamin Constant, vice-diretor do Ginásio Nacional. Foi professor da Escola de Belas Artes (desde 1890), vogal e presidente do Conservatório Dramático (1890-1892) e professor das escolas de 2. Grau (1890-1897). É o autor da letra do Hino da República.
José Higino Duarte Pereira (1847-1901) 1885 – Holanda
Cursou Direito e se formou pela Faculdade de Direito, de Recife (1867). Na mesma instituição fez Doutorado, concluído em 1876, e ingressou como professor titular em 1884. Em Santa Catarina, foi Promotor Público em Desterro/SC (atual Florianópolis), nomeado em 26 de agosto de 1868, e Deputado na Assembleia Legislativa Provincial, participando da 18ª Legislatura (1870-1871), eleito pelo Partido Republicano, com 151 votos. De volta à terra natal, assumiu as funções de: Juiz substituto de Pernambuco (em 1871 e 1876); Secretário do Presidente (de 16 de abril a 28 de dezembro de 1878); Auxiliar do Diretor do Arquivo Público (a partir de 31 de dezembro de 1879); e comissionado no Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano. Pesquisador e historiador especialista nas línguas alemã e holandesa (e seus diversos dialetos), viajou para os países baixos em 1886 para estudar os arquivos de Haia, documentos do período da invasão holandesa no nordeste brasileiro, datados entre 1624 e 1654. Tradutor responsável de várias edições de livros alemães traduzidos para o português, entre eles, o “Tratado de Direito Penal de Franz Von Liszt”. Era membro da Academia Pernambucana de Letras. Em 1891 se aposentou, quando era professor e Senador por Pernambuco, participando da elaboração da Constituição Republicana de 1891 (1890-1891). Durante o governo do Marechal Floriano Peixoto, foi Ministro da Instrução Pública, de 23 de novembro de 1891 a 10 de fevereiro de 1892, Ministro da Justiça e dos Negócios Interiores, que exercia interinamente em 1892, e Ministro do Supremo Tribunal Federal, empossado em 4 de junho de 1892. Aposentou-se em 7 de junho de 1897.
Manuel de Oliveira Lima (1867-1928)
Foi um escritor, crítico literário, diplomata, historiador e jornalista brasileiro. Representou o Brasil em diversos países e foi professor-visitante na Universidade Harvard. Membro-fundador da Academia Brasileira de Letras. Apaixonado por livros, colecionou-os ao longo de sua vida e montou o terceiro maior acervo sobre o Brasil, perdendo somente para a Biblioteca Nacional do Brasil e para a biblioteca da Universidade de São Paulo. A Biblioteca Oliveira Lima, situada na Universidade Católica de Washington, Estados Unidos, tem 58 mil livros além de correspondência trocada com intelectuais, mais de seiscentos quadros e incontáveis álbuns de recortes com notícias de jornais. Faz parte da coleção ainda um dos três bustos de dom Pedro I esculpido por Marc Ferrez (tio do fotógrafo homônimo), o único dos três feito em bronze. Apaixonado pela história pátria, Oliveira Lima conhecia profundamente as necessidades da historiografia brasileira e o que se deveria fazer para solucionar os problemas que impediam o acesso às fontes históricas existentes fora do Brasil. Em 1913 pronunciou uma conferência sobre o papel do IHGB na historiografia do país. Nesta conferência traçou as normas de uma orientação moderna, visando auxiliar o estudioso em história, fornecendo-lhe métodos, programas, revelando quais arquivos possuíam documentos sobre o Brasil, e incentivando as pesquisas. Opina que a revista do IHGB deveria publicar a documentação encontrada, para que, sociabilizada, pudesse servir aos estudiosos em seus trabalhos.
Norival Soares de Freitas (1883-1969)
Em 1907, quando tinha apenas 24 anos, recebeu do barão do Rio Branco, presidente do Instituto, por indicação do primeiro-secretário Max Fleiuss, a importante missão de pesquisar nos arquivos de Lisboa, Porto, Coimbra e Évora, documentos interessantes à história do Brasil. Desempenhou magnificamente a incumbência, como ficou comprovado pelo relatório que, ao retornar, apresentou e foi considerado, pelos historiadores mais conceituados, trabalho criterioso e de muita valia, relatório que, vem publicado no tomo 70, vol. 116, 1907, da R. IHGB. Em virtude da tarefa bem cumprida, vários sócios, à frente Gastão Ruch e José Luiz Alves, propuseram o jovem pesquisador para Sócio Correspondente, sendo eleito em Assembleia Geral reunida em 5 de outubro de 1908. Em 22 de dezembro de 1931, foi transferido para a categoria de honorário. Em 1910, foi designado pelo barão do Rio Branco, embora fosse sócio correspondente, que pelo Estatuto, não podia ocupar cargo de Diretoria, substituto eventual do secretário Gastão Ruch. De 1921 a 1931, novamente fez parte da Diretoria, embora continuasse na mesma condição social, ocupando com eficiência o cargo de tesoureiro. Por duas vezes, escreveu reclamando de seu nome figurar no cadastro de sócios, na categoria de correspondente e, posteriormente de honorário, já que ocupava cargos exclusivos de beneméritos e efetivos. Por tal motivo, considerava-se (e com razão um deles). Apesar de lhe ser feita justiça em 4 de dezembro de 1936 com elevação, à categoria de efetivo, parece haver-se desgastado com a instituição pois não mais frequentou suas sessões.
Manuel Cícero Peregrino da Silva (1866-1956)
Então diretor da Biblioteca Nacional do Brasil e filiado ao IHGB, seguiu para a Europa e depois Estados Unidos para pesquisar documentos relativos ao Brasil e estudar métodos de organização bibliotecária. Sua pesquisa foi financiada pelo governo brasileiro e um de seus objetivos seria examinar os catálogos de manuscritos das bibliotecas e arquivos elaborando uma relação dos documentos que se referissem ao Brasil. Fez seus estudos secundários no Ginásio Pernambucano (atual Colégio Estadual de Pernambuco) e os estudos superiores na Faculdade de Direito do Recife, colando grau em 1885. Nessa mesma faculdade recebeu, em 1895, o título de doutor em Direito. Dentre os inúmeros cargos que exerceu destacam-se: Bibliotecário, subsecretário e secretário do Curso Anexo, da Faculdade de Direito do Recife; Diretor geral da Biblioteca Nacional (1900 — 1924), onde fundou o Curso de Biblioteconomia, em 1912 (hoje Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro — a UNIRIO). O curso foi o primeiro do gênero na América Latina e o terceiro a ser criado no mundo; Professor de Direito Romano da Faculdade de Ciências Jurídicas Sociais do Rio de Janeiro e reitor dessa mesma faculdade; Prefeito interino do então Distrito Federal (1918 — 1919); Reitor da Universidade do Rio de Janeiro, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro — a UFRJ (foi o seu 4º reitor, com gestão entre 1926 e 1930); Presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1938 — 1939); Editor dos Anais da Biblioteca Nacional; Autor dos livros A Justiça Penal entre os Romanos (1895), Catálogo Geral da Biblioteca de Direito do Recife (1896), Pernambuco e a Confederação do Equador, entre outros; Sócio fundador do Instituto Histórico de Petrópolis; Em 1937 foi designado por Getúlio Vargas, junto a Gilberto Freyre e Camilo de Oliveira, para representar o Brasil no Congresso de História Portuguesa em Lisboa, com o propósito de averiguar os documentos e arquivos relativos ao Brasil na capital portuguesa; Membro de diversas instituições nacionais e internacionais de ciências.
Pedro Souto Maior (1857-1925)
CRIADORES DE INSTRUMENTOS DE PESQUISA (1913-1954)
Eduardo de Castro Almeida 1913
Luísa da Fonseca 1950
Alfredo Mendes Gouveia 1954
PESQUISADORES PARTICULARES (1893-1982)
João Capistrano Honório de Abreu (1853-1927) 1885, Portugal
Nasceu na cidade de Maranguape, Ceará, em 23 de outubro de 1853. Fez seus primeiros estudos em rápidas passagens por várias escolas. Em 1869, viajou para Recife, onde cursou humanidades, retornando ao Ceará dois anos depois. Em Fortaleza, foi um dos fundadores da Academia Francesa, órgão de cultura e debates, progressista e anticlerical, que durou de 1872 a 1875. Neste último ano, viajou para o Rio de Janeiro e aí se fixou em um sobrado situado no bairro de Botafogo; hoje está Rua leva seu nome por homenagem póstuma, tornando-se empregado da Editora Garnier. Foi aprovado em concurso público para bibliotecário da Biblioteca Nacional durante a gestão de Ramiz Galvão. Em 1879, foi nomeado oficial da Biblioteca Nacional. Lecionou Corografia e História do Brasil no Colégio Pedro II, nomeado por concurso em que apresentou tese sobre O descobrimento do Brasil e o seu desenvolvimento no século XVI. Dedicou-se ao estudo da história colonial brasileira, elaborando uma teoria da literatura nacional, tendo por base os conceitos de clima, terra e raça, que reproduzia os clichês típicos do colonialismo europeu acerca dos trópicos, invertendo, todavia, o mito pré-romântico do «bom selvagem». Morreu no Rio de Janeiro, aos 73 anos, em 13 de agosto de 1927.
Guilherme Chambly [Barão] de Studart (1856-1938) 1885, Inglaterra, França, Holanda, Itália e Portugal
Filho de John William Studart, comerciante e primeiro vice-cônsul britânico no Ceará, e de Leonísia de Castro Barbosa Studart. Pelo lado paterno, era sobrinho de José Smith de Vasconcelos, primeiro barão de Vasconcelos. Pelo lado materno, era bisneto de Joaquim José Barbosa e de João Facundo de Castro Meneses. Fez os primeiros estudos no Ateneu Cearense, transferindo-se, posteriormente, para o Ginásio Bahiano. Matriculou-se, em 1872, na Faculdade de Medicina da Bahia, onde formou-se em 1877. Exerceu, durante muitos anos, a atividade médica, principalmente no Hospital de Caridade de Fortaleza. Participou ativamente do movimento abolicionista no Ceará, como um dos membros da Sociedade Cearense Libertadora. Discordando dos meios defendidos por esta, desliga-se para fundar, ao lado de Meton de Alencar, o Centro Abolicionista 25 de Dezembro, em 1883. Católico militante, dedicou-se à caridade e à filantropia. Como reconhecimento, o então bispo do Ceará, D. Joaquim Vieira, solicitou a outorga do título de barão da Santa Sé, concedido, em 1900, pelo Papa Leão XIII. Participou da fundação do círculo de intelectuais católicos de Fortaleza e do círculo dos operários católicos de Fortaleza.
José Maria da Silva Paranhos, Barão do Rio Branco (1845-1912) 1893, Portugal, Espanha, França, Holanda, Itália e Vaticano
Afonso d’Escragnolle Taunay (1876-1958) 1920, Espanha
Foi um biógrafo, historiador, ensaísta, lexicógrafo, tradutor, romancista, heráldico e professor brasileiro. Ocupou a cadeira n.º 1 da Academia Brasileira de Letras, onde foi eleito em 7 de novembro de 1929. A Família Taunay, no Brasil, remonta a Nicolas-Antoine Taunay (1755-1830), pintor francês neoclássico, integrante da, assim chamada, Missão Artística Francesa que veio ao Brasil, como pensionista do reino, acompanhando a expedição que trazia a Princesa Leopoldina, em 1816. A chegada da missão ao Rio de Janeiro possibilitou a estruturação e a fundação da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, ainda em 1816, que viria a se tornar, em 1826, a Academia Imperial de Belas Artes (AIBA). Em 1821, recebeu o título de Barão de Taunay de D. João VI, porém descontente com a nomeação de Henrique José da Silva para diretor da Escola Real, retornou para Paris, indicando seu filho, Félix-Emile Taunay, para substituí-lo como professor de pintura de paisagem.
Alberto do Rego Rangel (1871-1945) - França
Formou-se em Engenharia pela Escola Militar do Rio de Janeiro, em 1899. No ano seguinte, com a patente de alferes, comandou uma brigada de artilharia durante a Revolta da Armada. Depois de atuar em projetos de engenharia no Maranhão e Pará, deixou o Exército (que criticou no panfleto Fora de forma, de 1900) e mudou-se para o Amazonas, onde foi diretor geral de Terras e Colonização e mais tarde secretário do governo, durante a gestão de Antônio Constantino Nery. Enquanto trabalhava para o governo do Amazonas escreveu seu primeiro livro, a coletânea de contos Inferno verde. A obra só foi publicada em 1908, com prefácio de Euclides da Cunha, de quem se tornara amigo na Escola Militar. Entrou para o serviço diplomático e viajou para a França, Inglaterra, Espanha e Portugal. Nesse período, pesquisou os documentos que serviriam de base para seus livros de temas históricos e biográficos, além de continuar escrevendo contos. No início da II Guerra Mundial, deixou seu cargo no consulado brasileiro em Paris e voltou para o Rio de Janeiro.
Publicado nos Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, volumes 54 (1938) e 55 (1939), Rio de Janeiro: M.E.S. Serviço Gráfico.
http://memoria.bn.br/pdf/402630/per402630_1933_00055.pdf
http://memoria.bn.br/pdf/402630/per402630_1932_00054.pdf
Tobias do Rego Monteiro (1866-1952) - França
Nasceu em Natal, Estado do Rio Grande do Norte, no Nordeste do Brasil, a 29 de julho de 1866 e faleceu em Petrópolis, Rio de Janeiro, a 4 de agosto de 1952. Foi jornalista, entrou para política, e uniu tudo isso no seu produtivo trabalho como historiador. Abolicionista em Natal, mudou para o Rio de Janeiro onde estudaria medicina, curso que não concluiu tragado pelo jornalismo e pela política. Colaborou em quase todos os jornais cariocas escrevendo sobre política. Foi oficial de gabinete de Ruy Barbosa, então Ministro da Fazenda, experiência que lhe rendeu o livro Funcionários e doutores (1916). Senador da República pelo Rio Grande do Norte e secretário particular do presidente Campos Sales, a quem acompanhou em viagem à Europa, e lhe rendeu o livro O Sr. Campos Sales na Europa: notas de um jornalista (1900). Até que virou historiador. José Murilo de Carvalho registra: “Solteirão e rico, dispunha de tempo para as longas pesquisas em arquivos e na Biblioteca Nacional, onde Josué Montello o conheceu, miúdo, falando baixo, pisando macio, tomando notas nos fundos da sala, em mesa que dá para a Rua México”.
http://www.senado.gov.br/senadores/senadores_biografia.asp?codparl=2255&li=32&lcab=1921-1923&lf=32
http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/bndigital0003.pdf
https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/MONTEIRO,%20Tobias.pdf
Alberto Lamego (1870 - 1951) - França, Bélgica e Portugal
O colecionador Alberto Frederico de Morais Lamego cursou, durante três anos, a Faculdade de Direito de Recife, mas foi em São Paulo que se bacharelou em Ciências Jurídicas e Sociais em 1892. Instalou-se na cidade de Campos de Goitacazes (RJ), onde constituiu família, advogou, exerceu cargos federais e colaborou em jornais. Em 1906, partiu em viagem para a Europa onde viveu durante catorze anos na França, Bélgica e Portugal. Frequentou arquivos na Europa, onde fez cópias de documentos relativos à história do Brasil. Em leilões e livrarias, adquiriu obras raras que deram origem à sua coleção brasiliana. Ao retornar da Europa, instalou-se em sua casa Solar dos Airizes, na planície Goitacá. Entre suas publicações destacam-se: A Terra Goitacá a luz de documentos inéditos (Paris, 1913), Autobiografia e inéditos de Cláudio Manuel da Costa (Paris, 1919), Verdadeira notícia do aparecimento da milagrosa imagem de N. S. da Conceição que se venera na cidade de Cabo Frio (Paris, 1919), A Academia Brasílica dos Renascidos, sua fundação e trabalhos inéditos (Paris, 1923), Mentiras históricas, Verdadeira notícia da fundação da Matriz de São Salvador e de seus párocos de 1652 a 1925 . Foi membro da Sociedade Portuguesa de Estudos Históricos e da Academia Fluminense de Letras.
Jerônimo de Avelar Figueira de Melo (1879-1947) - Áustria e Santa Sé
Luís Camilo de Oliveira Neto (1904-1953)
Nasceu em Itabira do Mato Dentro (MG) no dia 9 de setembro de 1904, filho de João Camilo de Oliveira Torres e de Rosa Assis de Oliveira Drummond. Seu irmão, João Camilo de Oliveira Torres, foi importante historiador. Formou-se em química industrial na Escola de Engenharia de Belo Horizonte em 1924 e aí se tornou professor de química inorgânica. Em 1933, durante a interventora de Gustavo Capanema, trabalhou como perito químico na Secretaria do Interior e Justiça de Minas Gerais. Passou então a dedicar-se ao estudo da história do Brasil, organizando e dirigindo a biblioteca da secretaria e iniciando suas pesquisas no Arquivo Público Mineiro. Em 1934, ano em que Capanema foi nomeado ministro da Educação, transferiu-se para o Rio de Janeiro, então Distrito Federal, passou a servir no Ministério da Educação e foi nomeado diretor da Casa de Rui Barbosa, onde elaborou o plano de publicação das obras completas do patrono da instituição. Em 1936 foi nomeado membro do Conselho Nacional de Educação por Gustavo Capanema. Em 13 de julho de 1937 foi designado por Afonso Pena Júnior, então reitor da Universidade do Distrito Federal, junto com Gilberto Freire, representante da Universidade no Congresso de História da Expansão Portuguesa no Mundo. Aproveitou essa viagem para dar início as suas pesquisas no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Arquivo Histórico Colonial e Biblioteca Nacional de Lisboa. Luiz Camillo de Oliveira Netto (1904-1953) foi historiador, documentalista, professor, político e empresário. Participou da elaboração e divulgação do Manifesto dos Mineiros, que exigia a volta do Estado democrático e seria peça essencial no desmonte do governo do Estado Novo e na queda de Getúlio Vargas do poder. A Biblioteca de Luiz Camillo de Oliveira Netto foi doada para a UFMG na década de 1960. Na década de 1970, em acordo entre a Universidade, o Museu da Inconfidência e a Casa dos Contos, parte do acervo foi desmembrado e enviado para centros de estudos mineiros nessas duas instituições na cidade de Ouro Preto.
Pedro Calmon Moniz de Bittencourt (1902-1985)
Pedro Calmon nasceu no interior da Bahia na cidade de Amargosa, filho de Pedro Calmon Freire de Bittencourt e Maria Romana Moniz de Aragão Calmon de Bittencourt. Sua origem vem de casamentos de famílias importantes, como era o costume da época, dos Nogueira da Gama, descendentes do Marquês de Baependi com famílias importantes da Bahia. Em 1920 ingressou na Faculdade de Direito da Bahia, que cursou por dois anos. Em 1922 transferiu-se para o Rio de Janeiro, para secretariar a Comissão Promotora dos Congressos do Centenário da Independência, continuando seus estudos na Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, diplomando-se em 1924. Foi secretário particular do Ministro da Agricultura no governo Artur Bernardes, habilitando-se, em 1925, no concurso de provas para conservador do Museu Histórico Nacional, onde realizou ampla reforma administrativa, criando também a cadeira de História da Civilização Brasileira, para a qual escreveu um livro com o mesmo título. Em 1926 estreou na tribuna do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) como orador, na comemoração do terceiro centenário de emancipação da Bahia do domínio holandês, sendo eleito sócio efetivo em 1931, orador oficial de 1938 a 1968 e presidente a partir de 1968, tornando-se sócio grande-benemérito. De 1927 a 1930, tendo ingressado na política como deputado estadual pela Bahia, em 1935 foi eleito deputado federal, voltando em 1950 como ministro da Educação e Saúde (1950 — 1951) no governo do presidente Eurico Gaspar Dutra. O seu primeiro trabalho jurídico data de 1926 – Direito de Propriedade, inicialmente destinado a tese de doutorado. Em 1933, publicou os livros sobre D. Pedro I, Gomes Carneiro e Marques de Abrantes; em 1935 publicou o 1° tomo da História Social do Brasil - obras que o habilitaram a candidatar-se para a Academia Brasileira de Letras, sendo premiado pela Academia em 1929 pela obra O Romance de Belchior – romance histórico.
José Honório Rodrigues (1913-1987)
Professor, historiador e ensaísta, no Brasil, começou a trabalhar no Instituto Nacional do Livro, passando a diretor da Divisão de Obras Raras e Publicações da Biblioteca Nacional (1946-1958) e diretor interino da mesma Biblioteca em várias ocasiões. Dentre as obras brasileiras consultadas, foi de grande valia o livro do historiador brasileiro José Honório Rodrigues, intitulado “A Pesquisa Histórica no Brasil ”, uma obra clássica sobre a história da pesquisa histórica no Brasil, no qual elencou os pesquisadores que desde o século XIX se aventuraram pelos arquivos europeus à cata da documentação relativa ao Brasil. O livro de Jose Honório Rodrigues é referência sobre a pesquisa histórica brasileira pela seriedade e abrangência de seu estudo.
A Pesquisa Histórica no Brasil
https://bdor.sibi.ufrj.br/bitstream/doc/468/1/GF%2020%20PDF%20-%20OCR%20-%20RED.pdf
Guilherme Auler (1914 - 1965) - Portugal
Padre Arnaldo Bruxel SJ (1909-1985) - Itália
Nascido em Arroio do Meio, RS, aos treze de julho de 1909 e falecido em São Leopoldo, RS aos 23 de março de 1985. Padeceu de câncer na língua, manifestado em 1958 o que o impediu de frequentar, nos seus últimos anos, o Instituto Histórico. Depois da morte do argentino Padre Furlong, foi considerado o melhor conhecedor das antigas Missões do Paraguai. Lecionou no Colégio Catarinense de Florianópolis e no Colégio São José de Pareci Novo, RS. Não publicou muito. Sua grande tarefa foi a organização do acervo documental sobre as Missões. Em 1944, microfilmou toda a coleção “De Angelis”, em situação precária, com cuja leitura e transcrição literal se ocupou até 1950. A partir de 1950 percorreu, durante dois anos, arquivos europeus em Roma, Lisboa, Coimbra e Évora. Também pesquisou arquivos latino-americanos em Assunção do Paraguai e em Buenos Aires na Argentina; deixou-nos 250 mil páginas de documentos, atualmente preservada na filmoteca do Instituto Anchietano de Pesquisa.
Jaime Cortesão (1884 - 1960) - Portugal e Santa Sé
Jaime Zuzarte Cortesão foi um médico, político, professor, escritor e historiador português. Filho do filólogo António Augusto Cortesão, foi irmão do historiador Armando Cortesão e pai da renomeada ecologista Maria Judith Zuzarte Cortesão e da poetisa Maria da Saudade Cortesão, esposa do poeta modernista Murilo Mendes. Estudou no Porto, em Coimbra e em Lisboa, vindo a formar-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 1909, sendo iniciado na Maçonaria nesse ano, na loja Redenção, com o nome simbólico de Guyau.[2] Leccionou no Porto de 1911 a 1915, quando foi eleito deputado por aquela cidade. Em plena Primeira Guerra Mundial defendeu a participação do país no conflito, tendo participado como voluntário do Corpo Expedicionário Português, no posto de capitão-médico, tendo publicado as memórias dessa experiência.
Ernesto Cruz (1898 - 1976) - Portugal e Espanha
Nasceu em Belém a 20 de novembro de 1898 e morreu no dia 3 de fevereiro de 1976. Folclorista, contista e historiador; foi diretor da Biblioteca e Arquivo Público, Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, membro do Conselho Estadual Genealógicos de São Paulo. Colaborou em muitos jornais e revistas.
General Francisco de Paula Cidade (1883 - 1968) - Itália
Nasceu em 22 de dezembro de 1883 em Porto Alegre. Sentou praça em 17 de junho de 1902 e em 1905 servia na infantaria. Aspirou o oficialato em 2 de janeiro de 1909 e tornar-se-ia segundo tenente em 5 de junho de 1912. Foi promovido a primeiro tenente em 27 de março de 1918, capitão em 12 de outubro de 1922 e major em 17 de dezembro de 1931. Tornar-se-ia ainda tenente-coronel em 2 de outubro de 1934, coronel em 25 de dezembro de 1937 e general de brigada em 29 de dezembro de 1942. Foi agraciado como oficial da Ordem do Mérito Militar, comendador da Ordem do Condor dos Andes no Chile, medalha de ouro de bons serviços militares e medalha de prata do cinquentenário da Proclamação da República. Também atuou como comandante da Oitava Região Militar, no Pará. Foi um dos fundadores do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil e membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. Prolífico escritor, publicou várias obras que discutiam a carreira militar, bem como colaborou com a revista Defesa Nacional.
José Antônio Gonçalves de Mello Neto (1916 - 2002) - Espanha e Holanda
É considerado o maior estudioso da presença flamenga no Brasil. Formado em Direito e ex-discípulo de Gilberto Freyre, chegou a estudar holandês para melhor manusear os documentos escritos nessa língua, tendo realizado pesquisas na Holanda, Portugal, França e outros países.. Historiador, escreveu mais de 30 livros e presidiu o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano Publicou, em 1947, quando tinha apenas 31 anos, um livro seminal sobre a invasão holandesa em Pernambuco, Tempo dos Flamengos, referência obrigatória sobre o tema. Mais tarde, fez um alentado estudo sobre a principal colônia de judeus na América do Sul, que ficava no Recife nos tempos de Maurício de Nassau. Motivo: os holandeses, que não eram católicos, não tinham inquisição. Seu nome integra o panteão dos grandes vultos de Pernambuco.
FUNDADORES DO PROJETO RESGATE (1982-1997)
Funcionária e técnica consultora em documentação da Fundação Casa de Rui Barbosa e depois na Fundação Biblioteca Nacional (1979-2011), onde coordenou os PLANOS NACIONAIS DE MICROFILMAGEM DE PERIÓDICOS BRASILEIROS E DE RECUPERAÇÃO DE OBRAS RARAS. Coordenou a partir de 1990 o PROJETO RESGATE BARÃO DO RIO BRANCO, de recuperação da documentação manuscrita sobre o Brasil no exterior, no Gabinete do Ministério da Cultura. Sócia titular do IHGB e do IHGRJ, onde é vice-presidente. Correspondente de diversos Institutos Históricos estaduais e municipais, e de Academias de História, do exterior. Membro do Real Gabinete Português de Leitura /RJ e do Colégio Brasileiro de Genealogia/RJ. Possui diversas Medalhas de Honra ao Mérito do Brasil e do Exterior. Membro do Conselho de Cultura da Associação Comercial do Rio de Janeiro, onde é vice-presidente e membro do Conselho Consultivo da Fundação Cultural Exército Brasileiro
Leopoldo Collor Jobim
Professor Titular de História do Brasil da Universidade Federal de Minas Gerais (aposentado em 1994) e Professor Titular do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (em exercício; nesta instituição, exerceu as funções de Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação e de Decano da Reitoria). Entre 1990 e 2009, foi professor convidado e leitor em História do Brasil, às expensas e por indicação do governo brasileiro, na Universidade de Lisboa e na Universidade do Porto, atuando em cursos de Licenciatura, Pós-Graduação e Mestrado. Foi também professor convidado da École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris) e da Universidad de Salamanca. Ainda em Portugal, foi coordenador acadêmico do Projeto Resgate (de microfilmagem da documentação histórica depositada em instituições portuguesas respeitantes ao Brasil). Integra, desde a sua criação, em 1995, a COLUSO – Comissão Luso-Brasileira de Salvaguarda e Preservação Documental. É membro do conselho editorial de várias revistas especializadas, é sócio correspondente da Academia Portuguesa de História e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Heloísa Liberalli Bellotto (1935-2023)
Licenciada e doutora em História (USP), bacharel em Biblioteconomia (FESP) e especialista em Arquivística (Escuela de Documentalistas, Madri, Espanha). Na USP, foi pesquisadora do Instituto de Estudos Brasileiros e professora da Escola de Comunicações e Artes. Atualmente é professora do Curso de Pós-Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e do Curso de Especialização em Organização de Arquivos do IEB/ECA/USP, sendo também professora da Maestría bienal en Gestión de Documentos y Administración de Archivos da Universidad Internacional de Andalucía (Espanha). Foi assessora do Sistema de Arquivos do Estado de São Paulo (SAESP) e do Sistema de Arquivos da USP (SAUSP), sendo, desde 1998, consultora do Projeto Resgate do Ministério da Cultura do Brasil, atuando na descrição dos documentos do Arquivo Histórico Ultramarino, em Lisboa,Portugal. Foi professora do curso de História da UNESP (Campus de Assis, SP) e dos cursos de Arquivologia da UnB (Brasília), da UNI-RIO (Rio de Janeiro) e da Universidade Clássica de Lisboa (Portugal). Tem dado cursos e conferências e comparecido a congressos em países da América do Sul, África e Europa. Autora de livros e artigos nas áreas de História e de Arquivologia, assessorou projetos de organização arquivística em todo o país. Último livro publicado: Arquivo: estudos e reflexões (2014).
GESTORES DO PROJETO RESGATE (2011-)
Mestra em Literatura e Comunicação (Univ. Carlos III de Madrid-Espanha); licenciada em Letras e especialista em Linguística, Língua Portuguesa, e Propaganda e Marketing. Servidora, desenvolveu estudos e pesquisas em Letras Clássicas, da Fundação Biblioteca Nacional (set.1984-fev.2020). Coordenou o Projeto Resgate/MinC (jul.2011-jan. 2017), constituiu o repositório digital na BN digital que, sob sua gestão, passou à estrutura da FBN; atuou, na Espanha, como pesquisadora e coordenadora do “Resgate”-II fase (out.2004-set.2008); no Brasil, como assessora e consultora técnico-científica (out.2008-jun.2011). E foi assessora e consultora ad hoc da Presidência da FBN, quando esta assumiu a direção nacional do “Resgate” MinC/Unesco-Brasil (fev.2017-fev.2020). Atualmente, dedica-se à memória de projetos e a traduções.
Maria Eduarda Castro Magalhães Marques
Arquiteto e Urbanista (UFF), Licenciado em História (UniRio), Mestre em Arqueologia (Museu Nacional/UFRJ) e Doutor em História Comparada (UFRJ). Servidor público federal dedicado à preservação, promoção e difusão do Patrimônio Cultural em diversos órgãos no âmbito da União (UFRJ, Fundação Biblioteca Nacional, Arquivo Nacional). Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro (IHGRJ). Pesquisador do Rio de Janeiro colonial, em especial do comércio escravagista carioca.
PESQUISADORES DO PROJETO RESGATE (1997-2015)
Juciene Ricarte Cardoso Tarariú
Possui graduação em História pela Universidade Estadual da Paraíba (1993), mestrado em História do Brasil pela Universidade Federal de Pernambuco (1996), doutorado em História pela Universidade Federal de Pernambuco com Bolsa da CAPES no Brasil e no Exterior (Universidade do Porto - Portugal) e Pós-Doutorado na Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, Portugal (Bolsa CAPES, Estágio Sênior no Exterior). Participou como pesquisadora de tratamento arquivístico e histórico do Projeto Resgate Barão do Rio Branco/MINC entre 1998 e 1999, em Portugal, com bolsas do CNPq (Aperfeiçoamento no Exterior) e da Sociedade Goiana de Cultura. Entre 2021 a 2022, foi Consultora da UNESCO em pesquisas para Recortes Temáticos e Humanidades Digitais no Projeto Resgate Barão do Rio Branco, e Coordenadora do Projeto Humanidades Digitais e Museu Virtual dos Povos Indígenas no Brasil. Assessora da Diretoria Geral da Procuradoria Geral do Trabalho em Brasília, atuando no GT 'Povos Originários e Comunidades Tradicionais'. É professora do Programa de Pós Graduação em História da UFCG (Mestrado). Foi coordenadora do Projeto Humanidades Digitais, 'Catálogo Geral de Documentos de História Indígena e Escravidão Negra no Brasil', financiado pelo Edital Petrobras Cultural, com bolsa de pesquisa da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba. É membro da Comissão dos Direitos Humanos da UFCG: Direitos Étnicos. Coordenadora do Grupo Internacional de pesquisa 'Seminário Permanente: Mundos Indígenas' do Centro de Humanidades da Universidade Nova de Lisboa. Pesquisadora Associada da Universidade de Paris III Sorbonne, atuando no CREPAL - Centre de recherches sur les pays lusophones da UFR d'Études Ibériques et Latino-Américaines (EILA). Senior Researcher no Centro Nacional de Ciências da Polônia (Instituto de História de Varsóvia), onde coordena projeto sobre Humanidades digitais e povos subalternizados no Império Português. Sócia Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Sociedade de Geografia de Lisboa, Portugal.
Erika Simone de Almeida Carlos Dias
Sonia Xavier de Araujo Ulrich (1944 - 2020)
Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira (1935-2017)
Afzal Ahmad
Alexandre Alves Dias
Alexandre Samis
Ana Regina Berwanger
Aneide Maria de Santana
Antônio César Caldas Pinheiro
Avanete Pereira Sousa
Carlos Alberto Pires Pereira
Carlos Filomeno Azevedo Agostinho das Neves
César Augusto Ornelas Ramos
Dora Ribeiro,
Edvaldo de Assis
Eliane Bisan Alves
Élio Cantalício Serpa
Elza Régis de Oliveira
Fabiane de Morais Bueno
Fátima Martins Lopes
Gilson Sérgio de Matos Reis
Gisafran Nazareno Mota Jucá
Hélen Osório
Hildo Leal da Rosa
João Paulo da Silva Aparício
José Roberto de Souza
Lourival Santa Santos
Luís Alberto Azevedo
Luiz Guilherme Gonçalves Machado
Luiz Henrique Sombra
Márcia Gabriela de Aguiar Barreto
Margareth da Silva
Maria Aparecida Vasconcelos Lopes
Maria Bernardete Ramos Flores
Maria Célia de Araújo Guabiraba
Maria Filomena Lopes de Barros
Maria José S. L. Gonçalves da Silva Leal
Maria Leda de Oliveira Alves da Silva
Maria Odete Duarte Martins
Maria Thetis Nunes
Maria Vitória Barbosa de Lima
Marianne Wiesebron
Mozartt Vergetti Menezes
Neusa Esteves Fernandes
Neuza Rodrigues Esteves
Onildo Reis David
Patrícia Alexandra Ramalho de Almeida Alves
Patricia Moura
Paula Cristina Anastácia Pelúcia
Paula Cristina Ramos Gonçalves Campos
Paula Gonçalves
Sandra Cristina Ribeiro Duarte
Sandra Isabel Ramos de Oliveira
Sérgio Conde de Albite Silva
Susana Bleil de Souza
Teresa do Carmo Cação da Silva
Virgínia Almoedo
PESQUISADORES CONTRATADOS COMO CONSULTORES DA UNESCO (2015-)
Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com período sanduíche realizado na Universidad de Salamanca (USAL) com a defesa da seguinte tese: Conexões de Pernambuco com a monarquia hispânica: entre o atlântico, os Albuquerque Coelho e os holandeses. Guerra, poder político e trajetórias entre 1580 a 1658. Realizou o mestrado em História pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) com a dissertação O Teatro da Guerra e a Invenção do Brasil Holandês: o esforço das duas coroas na retomada pela capitania de Pernambuco, de 1630 a 1635. Atualmente é consultor da Unesco para o Projeto Resgate/Biblioteca Nacional e coordenador do Núcleo de Pesquisa e Documentação do Instituto Ricardo Brennand. Tem experiências na área de História, Educação e Arte, com ênfase em História da Colônia e do Império, com estudos específicos sobre o Brasil neerlandês e o período filipino trabalhando especialmente com os seguintes temas: Monarquia Hispânica, Frans Post, Arte no Brasil Holandês; Guerra de Pernambuco; Guerra de Resistência; Militares; Trem Militar; Arsenal de Guerra; História da Infância; Mediações Culturais; Pesquisa Histórica em Museus e Arquivos.
Consultor UNESCO/FBNRJ no âmbito do Projeto Resgate Barão do Rio Branco (2022). É doutor em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2019), mestre em História (2011) e pós-graduado em Sociologia (2009) pela Universidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil. Desenvolve investigação no Núcleo de Documentação Histórica (NDH) da mesma Universidade, mantendo afiliação institucional aos Grupos de Investigação em História Militar e de Conexões Mundiais, ambos do Centro de História da Universidade de Lisboa. Tem como interesses de investigação, no âmbito da História Colonial Moderna, temáticas políticas, de estratégia militar, Administração, trajetórias e migrações.
Josinaldo Sousa de Queiroz
Karina Fabiana da Silva
Desenvolve assessoria em projetos educacionais e atua como consultora em projetos ligados à História, Memória e Patrimônio. Atua em projetos de Educação à Distância desde 2009. Atualmente, é professora da rede privada de ensino no Rio de Janeiro. Foi pesquisadora da Fundação Biblioteca Nacional através do PNAP. Atuou como Professora em diversas instituições federais nos níveis da educação básica e superior. Possui Graduação, Mestrado e Doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense.
Lucia Furquim Werneck Xavier
Paulo Miguel Moreira da Fonseca
Rafael Afonso Gonçalves
Cassio Leonardo Nobre de Souza Lima
Sylvia Brandão Ramalho de Brito
Doutor (2022) e Mestre (2017) em História pela Universidade Federal de Minas Gerais. Bacharel e licenciado em História pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2014). Desenvolve pesquisas na área de história do Brasil colonial, predominantemente sobre Minas Gerais, abastecimento, mineração e administração dos diamantes, cultura material e história da corrupção. Tem experiência na elaboração de catálogos de manuscritos históricos e instrumentos de pesquisa. Foi consultor UNESCO/Fundação Biblioteca Nacional (Projeto Resgate, 2022-2023). Atualmente, é professor da rede municipal de Belo Horizonte.
Rosana Matos da Silva Trivelato
ASSESSORES CONTRATADOS PELA UNESCO (2018-2022)
Lúcia Ricotta
Leandro Cavalcante
Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, pós-graduado em Cooperação Internacional pela Universidade Humboldt de Berlim (Alemanha) e mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Eichstätt-Ingolstadt (Alemanha). Trabalhou na Europa, África e Ásia na área de cooperação internacional e ajuda humanitária. Integrou a equipe do Projeto Resgate entre 2021 e 2022, contribuindo decisivamente para a retomada das atividades do projeto nesse período.