Em 1974, a Organização das Nações Unidas Para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) incentivou seus Estados membros a refletir sobre a possibilidade de transferência documental entre as nações que possuem uma história comum.
O PROJETO RESGATE sempre foi ao encontro dessa recomendação de forma exemplar.
A fim de fortalecer, difundir e ampliar o alcance do PROJETO RESGATE, os recursos para a sua manutenção advêm, desde 2015, de um projeto de cooperação técnica internacional com a UNESCO (PRODOC 914BRZ3025).
O Arquivo Histórico Ultramarino (AHU) foi legalmente criado pelo Decreto nº 19868 de 9 de Junho de 1931. Teve como objectivo reunir num só local, em boas condições de segurança e conservação, toda a documentação colonial que se encontrava dispersa. Desta forma tornou-se possível tratar tecnicamente toda a documentação para que pudesse ser posta à disposição do público e divulgada a informação nela contida.
Desde a sua criação, o AHU esteve dependente do Ministério das Colónias ou do Ultramar. Em 1973, por força do art. 29.º do decreto-lei nº583/73 de 6 de Novembro, foi integrado na Junta de Investigações Científicas do Ultramar, posteriormente Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT). Com a extinção por fusão do IICT na Universidade de Lisboa, foi o AHU integrado na DGLAB (Decreto-Lei n.º 141/2015, de 31 de julho, publicado em Diário da República, a 31 de julho de 2015)
A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro FAPERJ financiou a confecção do recorte temático sobre a Independência do Brasil no acervo do Arquivo Histórico Ultramarino, por meio do Edital n° 34/2021 — APOIO A PROJETOS NO ÂMBITO DO BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, oriundo de um acordo de cooperação entre a FBN, a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação - SECTI, e a Faperj.