Chico Buarque do Brasil − textos sobre as canções, o teatro e a ficção de um artista brasileiro
Coedição Editora Garamond/ FBN
Conteúdo desta edição
“Chico Buarque, constituinte
Chico Buarque de Hollanda tem exercido o poder constituinte em minha geração. O poder de constituir-se portador da marca de seu tempo.
Uma geração é um ciclo biológico e, se cumpre o desígnio de constituir-se como marca de uma época, é também um ciclo histórico. Tal poder para cumprir tal desígnio de geração, alguns o têm.
Assim o tem tido Chico Buarque.
Ao longo dos seus sessenta anos – quarenta deles, pelo menos, de vida pública – Chico tem exercido, ou melhor, exercitado o poder constituinte através das formas a um só tempo eternas e renováveis de criação artística. Em tudo, da exaltação da música e da poesia à emoção do combate cívico; da embriaguez pelo elixir da paixão ao sorver sóbrio da inteligência e da sensibilidade. Em tudo, Chico Buarque tem sido levado a fazer-se fonte, a tornar-se ponte, a seguir-se em caminhos por onde trilham gerações como a minha, a nossa, rumo aos livros de história.”
Gilberto Gil
(texto da contracapa)
Publicado em
21/11/2024 13h06
Atualizado em
21/11/2024 16h33
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Autor(es):
Rinaldo de Fernandes (organização)
Atualizado em
21/11/2024 16h33