Notícias
Fundação Biblioteca Nacional promove sessão solene de outorga do Prêmio Literário 2022
Referência entre os prêmios literários do país, o Prêmio Literário Biblioteca Nacional é um patrimônio cultural. Marca preciosa de qualidade, a premiação amplifica as realizações da indústria editorial e o alcance da cultura literária nacional.
Realizado no Auditório Machado de Assis, no prédio sede da Biblioteca Nacional do Brasil, em 07 de dezembro, às 17 horas, a entrega do Prêmio Literário Biblioteca Nacional de 2022 aos vencedores das oito categorias dessa edição.
Concedido desde 1994, o Prêmio é destinado a consagrar autores e tradutores em nove categorias: ensaio social, ensaio literário, conto, poesia, romance, tradução, literatura infantil e literatura juvenil, projeto gráfico, em reconhecimento à qualidade intelectual e estética de suas obras, publicadas no Brasil, em Língua Portuguesa. Desde 2020, a categoria “projeto gráfico” está suspensa em razão dos protocolos da Covid-19. A partir de 2023, a categoria deverá retornar. Os vencedores foram escolhidos após a análise de comissões julgadoras compostas, uma a uma, por três especialistas da categoria. Neste ano, concorreram obras publicadas entre maio de 2021 e abril deste ano.
O evento contou com a apresentação do tenor Erick Alves, tenor do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, que emocionou a todos interpretando diversas músicas natalinas clássicas, dentre elas, Adeste Fidelis.
A sessão foi conduzida pelo presidente da instituição, Luiz Carlos Ramiro Júnior e pelo diretor executivo, João Carlos Nara Jr.. Em sua fala, o presidente da FBN parabenizou os vencedores do Prêmio e explicou que a premiação foi criada justamente para promover a causa do livro.
Disse ainda que, “ao contemplar autores e tradutores brasileiros, reconhecendo sempre a qualidade intelectual e estética das obras” a Fundação Biblioteca Nacional “cumpre com louvor uma das inúmeras vocações” da Casa, que é a de “promover a cultura do livro e da leitura”. Lembrou, na ocasião, que a “própria trajetória da cultura ocidental não pode ser pensada à margem da história do livro e da leitura”.
Ao mencionar os poderes reparadores e terapêuticos do livro, relembrou o papel que a leitura ou a recordação de textos lidos desempenharam para tantos deportados nos campos de concentração nazistas e gulags comunistas.
Após as falas de abertura e boas-vindas, teve início a outorga do Prêmio. O troféu de cada uma das categorias presta homenagem ao nome de um grande autor ligado ao gênero.
A primeira categoria de premiados é o Prêmio Mário de Andrade, de Ensaio Literário. E o ganhador foi Edson Iura, com a obra “Cesto de Caquis: Notas sobre Haicai”, pela Telecazu edições.
A segunda categoria é o Prêmio Literário Sérgio Buarque de Holanda, de Ensaio Social. A comissão concedeu o prêmio à Sílvia Hunold Lara, pela obra “Palmares & Cacau”: o aprendizado da dominação”, publicado pela editora da Universidade de São Paulo.
O terceiro Prêmio é o Sylvia Orthof, de Literatura infantil. A comissão elegeu a obra “Na minha casa tem um Lestronfo”, da escritora Rosana Rios, publicada pela Elo editora.
A quarta categoria é o Prêmio Glória Pondé, de Literatura juvenil. A obra vencedora foi “O jovem Arsène Lupin e a dança macabra”, de Simone Saueressig, publicada pela Avec editora.
A quinta premiação da tarde foi o Prêmio Clarice Lispector, na categoria Conto. Christiano Motta Aguiar foi o vencedor, com a obra “Gótico Nordestino”, publicado pelo grupo Companhia das Letras.
A sexta categoria é o Prêmio Paulo Rónai, na categoria Tradução. A melhor tradução deste ano, segundo o parecer da comissão, foi a obra “Inferno”, de Dante Alighieri, publicada pelo grupo Companhia das Letras. Os tradutores da obra foram: Emanuel França de Britto, Maurício Santana Dias e Pedro Falleiros Heise.
A sétima premiação foi o Prêmio Machado de Assis, na categoria Romance. A obra escolhida foi “Siameses”, publicada pela editora Kotter, do escritor Antônio Geraldo Figueiredo Ferreira.
O último prêmio da tarde foi o Prêmio Alphonsus de Guimaraes, de Poesia. A obra premiada foi “O Sono dos Humildes”, de Alexei Bueno, publicada pela editora Patuá.
As editoras Relicário, Patuá, Elo e Companhia das Letras foram destaques, cada uma levando dois prêmios.
Ao final da cerimônia, em nome da Fundação Biblioteca Nacional, o presidente da FBN agradeceu a presença de todos, congratulou toda a equipe de jurados e aos demais servidores da instituição, que trabalharam com afinco antes e durante o evento.
Confira aqui os vencedores e a classificação: https://www.gov.br/bn/pt-br/acesso-a-informacao-2/institucional/portarias/portarias-fbn-2022-2/portaria-fbn-no-066-de-03-de-novembro-de-2022.pdf
Leia na íntegra o discurso de abertura, do Presidente da FBN aqui.
O evento foi transmitido ao vivo pelo canal da FBN no YouTube e pode ser visto aqui: https://www.youtube.com/watch?v=aq-3NYmimqs