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Artista nipo-brasileiro de 96 anos doou gravuras, originais de arte e fotografias
Flávio Shiró doa 48 obras para a Seção de Iconografia da Biblioteca Nacional
A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) – entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), recebeu mais um grande presente no mês em que completa 214 anos: o pintor, desenhista, gravador e cenógrafo nipo-brasileiro Flávio Shiró doou 48 obras para a Seção de Iconografia, entre gravuras e originais de arte feitas em diferentes técnicas, além de fotografias.
O artista de 96 anos tem longa relação com a BN: em 1950, auxiliou na tradução de livros em japonês, colaborando com o trabalho de catalogação dessas obras.
A Seção de Iconografia da Biblioteca Nacional possui o maior acervo da América Latina, com mais de 250 mil itens, e vem recebendo doações de artistas contemporâneos como Odylon Moraes e Nazareno Rodrigues, além de obras doadas por herdeiros de nomes como Fayga Ostrower e Cândido Portinari.
“A escolha da Biblioteca Nacional por Flávio Shiró como destino de sua doação nos enche de orgulho. Mais do que a casa dos livros, somos a maior instituição de memória iconográfica do país. As obras selecionadas pelo artista na proposta de doação aprovada pela Comissão de Política de Acervo é um recorte representativo de estilos e técnicas de sua longeva carreira. Esta doação se soma a outras recentes, que enriquecem e atualizam o acervo artístico da biblioteca”, afirma a chefe da Seção de Iconografia da FBN, Diana Ramos.