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FBN recebe visita de Aristóteles Drummond, Augusto Zimmermann e irmãos Mezzomo
Fundação Biblioteca Nacional concede medalha Biblioteca Nacional – Ordem do Mérito do Livro ao memorialista Aristóteles Drummond, ao professor de direito ocidental, Augusto Zimmermann e ao editor José Lorêdo Filho.
Na última segunda-feira, 12 de dezembro, a Fundação Biblioteca Nacional recebeu a visita do professor Augusto Zimmermann, atualmente professor e diretor de direito no Sheridan College em Perth, Austrália Ocidental, e também Professor de Direito (adjunto) na Universidade de Notre Dame na Austrália, campus de Sydney, e o escritor Aristóteles Drummond, representando José Lorêdo Filho, que não pôde.
O encontro, previamente agendado, foi uma oportunidade para que o presidente da FBN, Luiz Carlos Ramiro Júnior, outorgasse a estes intelectuais, a medalha Biblioteca Nacional – Ordem do Mérito do Livro.
O Professor Zimmermann é considerado um dos 12 juristas mais influentes da Austrália, segundo a Heritage Foundation, sediada em Washington/DC. Fundador e presidente da Associação Australiana de Teoria Jurídica da Austrália Ocidental e também fundador e editor-chefe do The Western Australian Jurist law journal, recebendo ainda, o Prêmio de Excelência em Pesquisa em 2012 da Universidade de Murdoch. Durante a homenagem recebida na BN, expressou: "Sinto-me imensamente honrado e agradecido pelo conferimento à minha pessoa da "Medalha Ordem do Mérito do Livro" da Biblioteca Nacional. Foi uma homenagem pelos meus muitos anos de trabalho intelectual aqui e no exterior em prol do Brasil e em prol do direito público ocidental. Gostaria de agradecer à Fundação Biblioteca Nacional, especialmente na pessoa de seu competentíssimo presidente, o Dr. Luiz Ramiro Júnior, por muito me honrar com a gentileza desta importante homenagem, que me incentiva ainda mais a continuar o meu trabalho pela mais completa realização da democracia e do Estado de Direito no Brasil".
Na ocasião da entrega, Augusto Zimmermann presenteou o presidente da FBN com seu último livro "Cosmovisões do Direito no Mundo Ocidental", uma obra sobre as teorias do Direito oriundas da civilização ocidental.
Já o memorialista Aristóteles Drummond, para quem não sabe, passou por diversos grandes jornais. Foi articulista d’ O Jornal, O Estado de Minas, Jornal do Commercio (RJ), O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil, Tribuna da Imprensa e Correio Braziliense. Prolífico articulista, assina, atualmente, colunas nos jornais Hoje em Dia (MG), O Dia (RJ), Correio da Manhã (RJ), Diário do Comércio (SP), Diário de Petrópolis, Diário de Barretos, Correio da Serra (MG), Midiamax — o jornal eletrônico do Mato Grosso do Sul, Jornal Inconfidência, Jornal do Commercio (AM), O Diabo (Portugal), SOL (Portugal) e em diversos sites da internet.
Durante a conversa, Aristóteles Drummond disse que “a Biblioteca Nacional, talvez a mais importante da América Latina, está lingada à emancipação política e econômica do Brasil. D João VI trouxe vinte mil livros preciosos em 1908 com a vinda da Corte, e a Biblioteca data do Brasil Reino Unido. A Biblioteca Nacional vive um momento de primorosa gestão cujo foco é a cultura brasileira, e assim deve continuar.”
Por sua vez, José Lôredo Filho, empreendedor maranhense, é o editor-chefe da Livraria Resistência Cultural. A editora de São Luís funciona ao mesmo tempo como uma plataforma para publicação de livros, visando um resgate das tradições nacionais, e um ponto de encontro do meio intelectual da cidade. Embarcando em um mercado de desafios notórios, Lorêdo já emplacou obras como Contos de fadas e outros ensaios literários, do pensador britânico G.K. Chesterton; “O homem mais lúcido do Brasil – as melhores frases de Roberto Campos”, reunido pelo conhecido jornalista Aristóteles Drummond; e “Uma breve teoria do Poder” e “Poesia completa”, do jurista Ives Gandra Martins.
Mesmo ausente do encontro, o editor José Lorêdo Filho enviou uma mensagem de agradecimento: “Para mim, é uma honra, absolutamente imerecida, receber a Medalha Biblioteca Nacional — Ordem do Mérito do Livro, tanto por ser ao ensejo das comemorações do Bicentenário da independência do Brasil, quanto pela instituição que outorga a comenda. A história da Biblioteca Nacional se confunde com a própria história da nacionalidade, o que significa que não se trata de instituição, por assim dizer, improvisada, criada ao sabor de caprichos políticos ou demandas superficiais. A gestão do professor Luiz Carlos Ramiro Jr. faz jus a tal importância.”
Na mesma data, Adriano Mezzomo e Rodrigo Mezzomo, advogados que atuam em prol de causas como a da candidatura avulsa e para os responsáveis pelo espólio do jornal Tribuna da Imprensa, fundado em 1949 pelo jornalista Carlos Lacerda, também foram agraciados com a Medalha Biblioteca Nacional - Ordem do Mérito do Livro, pelo importante trabalho prestado junto a memória jornalística nacional, em especial pelo interesse em contribuir com a FBN.