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FBN recebe certificação de aprovação do CBMERJ
Após pouco mais de um ano de obras, o prédio sede da Biblioteca Nacional, na Avenida Rio Branco, conseguiu o certificado do Corpo de Bombeiros e tornou-se uma das primeiras instituições com acervo bibliográfico a estar em plena conformidade com as normas de segurança contra incêndio no Rio de Janeiro.
O projeto legal das obras foi executado pela Fundação Getúlio Vargas e aprovado pelo Corpo de Bombeiros e pelo IPHAN, pois o prédio é tombado - o que demandou um cuidado todo especial. Desde 2013, o Corpo de Bombeiros vinha fazendo uma série de exigências que a instituição tentou cumprir, até se chegar ao desfecho favorável agora.
Apesar de só agora o Certificado ter sido emitido, a BN nunca correu risco de incêndio, pois possui Brigada de incêndio 24 horas, extintores, hidrantes externos e internos, com reserva técnica de água, câmeras e equipamentos de detecção e alarme de fumaça, além de um sistema automático de combate a incêndio. A sala cofre, onde é mantido o acervo digitalizado, sempre deu tranquilidade aos frequentadores e funcionários da instituição. A cada três meses, o sistema de detecção de alarme e incêndio passa por uma manutenção programada.
Para realizar as últimas obras demandadas pelo Corpo de Bombeiros, a Biblioteca Nacional pode contar com uma verba de R$ 994 mil oriunda do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos do Ministério da Justiça, liberada no início do governo de Jair Bolsonaro. Este Fundo foi criado com receitas oriundas de processos judiciais de corrupção.
Segundo o arquiteto da BN, Luiz Antônio Souza, a realização das obras durante o período da pandemia e a abertura das prumadas de incêndio dentro dos armazéns, pelo perigo de danificar obras, foram as maiores dificuldades da obra. “Aumentamos de 15 para 55 o número de hidrantes, com a criação de novas prumadas; foi feita uma reforma integral na casa de máquinas de incêndio, instalados novos pontos de iluminação de emergência, sinalização para rota de escape e atualização dos extintores de incêndio”.