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Instituições trabalharão em projetos conjuntos nas áreas de preservação e divulgação dos acervos, entre outras
FBN assina acordo de cooperação técnica com a Biblioteca Apostólica Vaticana
Biblioteca Apostólica Vaticana
A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) - entidade vinculada ao Ministério da Cultura - assinou, no dia 18 de março, acordo de cooperação técnica com a Biblioteca Apostólica Vaticana, a mais antiga biblioteca da Europa, fundada oficialmente em 1475. O acordo, assinado pelo presidente da FBN, Marco Lucchesi, na sede da instituição católica, tem validade de 3 anos, com possibilidade de prorrogação, e prevê a cooperação técnica e científica entre as bibliotecas, nos campos de preservação e promoção do patrimônio cultural, desenvolvimento da educação, ciência e cultura.
O documento foi assinado juntamente com arquivista e bibliotecário da Biblioteca do Vaticano, Angelo Vincenzo Zani. Estiveram presentes na reunião de assinatura o embaixador do Brasil na Santa Sé, Everton Vieira Vargas, e o diplomata brasileiro Bruno Quadros e Quadros.
“Trata-se de acordo histórico sem precedentes entre duas grandes bibliotecas. A biblioteca apostólica é uma espécie de resumo da história do planeta e de todas as suas línguas, uma espécie de herança pós-babélica, cujo compromisso se traduz na defesa do infinito. Todas as culturas estão contempladas na biblioteca apostólica, e por isso mesmo, a BN não poderia não tomar parte neste grande concerto de um futuro que será construído a partir do compartilhamento de acervos e experiências”, afirma Marco Lucchesi.
“O acordo constitui um divisor de águas, que se completará a partir do encontro, em novembro, de algumas bibliotecas em seminário com o Vaticano, para discutir a missão e o futuro dos acervos, a partir da dialética entre inovação e tradição”, completa Lucchesi.
Acordo de cooperação
A partir do acordo, as instituições promoverão a cooperação técnica e científica, com destaque para a preservação de acervos, o aperfeiçoamento profissional das equipes técnicas e a promoção do patrimônio cultural próprio. O protocolo prevê, entre outras ações, a organização conjunta de seminários, oficinas, cursos, projetos de pesquisa, exposições e eventos de caráter cultural e científico.
O memorando prevê, ainda, a elaboração de projetos no campo da tecnologia da informação, o intercâmbio de acervo físico e digital, além da promoção de missões profissionais com o objetivo de trocar informações sobre práticas científicas e técnicas inovadoras.