Divulgação | "Iconografia e patrimônio: o Catálogo da Exposição de História do Brasil e fisionomia da nação

Publicado originalmente em 2009, como volume 33 da coleção Rodolfo Garcia, o livro "Iconografia e patrimônio: o Catálogo da Exposição de História do Brasil e fisionomia da nação", de autoria da professora Maria Inez Turazzi, é disponibilizado em formato digital, para leitura e download gratuito. A obra oferece aos leitores uma visão particular e inovadora da Exposição de História do Brasil de 1881, realizada na Biblioteca Nacional.

"As páginas apresentam ao leitor a possibilidade de vivenciar a exposição como um visitante, tanto sob a ótica de um expectador de tudo aquilo que uma exposição e seu catálogo ainda despertam, quanto o espectador que testemunha como as exposições são eternas, ainda que apenas enquanto dure o prazer da leitura de um texto luminoso". (1)
Em 2 de dezembro de 1881, aniversário do Imperador D. Pedro II, inaugurou-se na Biblioteca Nacional a Exposição de História do Brasil, organizada pelo seu então diretor Benjamin Franklin de Ramiz Galvão. A exposição teve por objetivo apresentar ao público “tudo o que concerne à história pátria”, segundo as palavras do próprio Galvão. Além de documentos e peças pertencentes ao acervo da Biblioteca, seu prédio foi também ocupado por objetos, livros e obras de arte provenientes de coleções privadas e outras instituições públicas. As salas e os corredores do estabelecimento situado na rua do Passeio, onde ficava o antigo prédio da Biblioteca Nacional, foram amplamente preenchidos pelos elementos reunidos para a consolidação desse grande inventário geral de “documentos impressos, manuscritos e desenhados” que formavam “as riquezas históricas do país”. (2) Capistrano de Abreu fez parte da equipe que realizou o ambicioso projeto.
O projeto idealizado por Galvão incluía a realização de conferências de História e Geografia durante a exposição. Pouco sabemos sobre tais conferências. Encontramos uma carta de Capistrano, de 12 de março de 1881, na qual convida para o evento o gaúcho republicano Joaquim Francisco de Assis Brasil.
Entretanto, como os jornais da época já assinalavam, o resultado mais relevante da exposição foi, sem dúvida, o volumoso catálogo que elencou todos os documentos levantados pelo grupo liderado por Ramiz Galvão. O Catálogo da Exposição de História do Brasil (CEHB) é, de fato, até hoje, um precioso instrumento de trabalho para os historiadores, mesmo que seja necessário complementá-lo com inventários mais recentes.

(1) Adaptado do prefácio da obra.
(2) Transcrito da BNDigital.

Acesse o livro aqui: https://www.bn.gov.br/producao/publicacoes/iconografia-patrimonio-catalo...

Mais informações sobre o catálogo original em: http://bndigital.bn.br/artigos/o-catalogo-de-exposicao-de-historia-do-br...