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Primeira reunião marcou a aproximação simbólica entre as instituições, que vão trabalhar em projetos de cooperação
Biblioteca Nacional realiza encontro inédito com bibliotecas de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP)
Publicado em
22/08/2023 15h18
Aconteceu nesta segunda-feira (21/08) o I Encontro da Biblioteca Nacional com os PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. A reunião histórica, realizada por meio virtual, marcou a aproximação simbólica entre a BN, representada pelo presidente Marco Lucchesi, e as bibliotecas nacionais de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, representadas, respectivamente, pelos dirigentes Sra. Diana Luhuma, Sra. Matilde Mendonça, Sr. Iaguba Djalo, Sr. João Fenhane e Sra. Marlene José.
Citando a expressão “Um rio chamado Atlântico”, título de um livro do escritor brasileiro Alberto da Costa e Silva, Marco Lucchesi abriu a reunião reafirmando o valor simbólico do encontro, bem como a importância dos diálogos sul-sul e do fortalecimento dos laços de solidariedade que irmanam os países de língua portuguesa.
Durante o I Encontro da Biblioteca Nacional com os PALOP, os participantes se comprometeram a desenvolver parcerias entre as instituições. Três projetos já terão início imediato: o envio de publicações da Biblioteca Nacional para as bibliotecas dos PALOP, por meio de parceria com a Marinha do Brasil; o intercâmbio de textos/ artigos para inclusão em revistas e outras publicações das bibliotecas; a formação de grupos de trabalho para a troca de experiências.
Além disso, a BN oferecerá um curso online sobre restauração de obras, ministrado pelo servidor Jaime Spinelli, para os colaboradores das bibliotecas africanas. A Biblioteca Nacional é referência neste setor, no Brasil e no exterior.
“Qualquer biblioteca, em todos os países, lida com três problemas estruturais: a escassez de espaço, de investimentos e de mão-de-obra. Nós temos todo o interesse em colaborar, dentro das nossas possibilidades, com os nossos queridos e queridas colegas das bibliotecas dos PALOP – sobretudo nos quesitos preservação, restauração e digitalização de obras”, afirma Marco Lucchesi.