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Presidente Marco Lucchesi esteve em instituições na Itália, no Vaticano e no Egito
Biblioteca Nacional amplia relações com bibliotecas estrangeiras
Marco Lucchesi com Anna Lucarelli, responsável pela Biblioteca Nacional Central de Florença
Em janeiro deste ano, o presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) - entidade vinculada ao Ministério da Cultura - Marco Lucchesi, aproveitou o roteiro de férias para se reunir com dirigentes de importantes bibliotecas estrangeiras. Lucchesi esteve na Itália, no Vaticano e no Egito, com o objetivo de ampliar a internacionalização da Biblioteca Nacional, por meio de aproximação institucional e tratativas sobre futuros acordos de cooperação.
Na Itália, Lucchesi esteve na Biblioteca Nacional Central de Florença e na Biblioteca Nacional Central de Roma. A primeira, fundada em 1714, é a maior biblioteca nacional pública do país e uma das mais importantes da Europa, com acervo de aproximadamente 5 milhões de volumes. Já a Biblioteca Nacional de Roma foi fundada em 1876, abriga atualmente mais de 7 milhões de volumes impressos e conta com um grande espaço museológico. Em seguida, o presidente da FBN esteve na Biblioteca Apostólica Vaticana, a mais antiga da Europa e o primeiro núcleo de coleções pontifícias do mundo.
Centenário das relações Brasil-Egito
O próximo destino foi o Egito, país com o qual o Brasil celebra 100 anos de relações bilaterais em 2024. O primeiro compromisso foi na Biblioteca de Alexandria - uma das mais significativas do mundo e um dos maiores centros de produção do conhecimento na Antiguidade - com a qual a FBN já mantém um protocolo de colaboração mútua. Lucchesi esteve também na grande biblioteca do Mosteiro de Saint Bishoy - o mais famoso da Igreja Ortodoxa Copta - onde se reuniu com o patriarca da religião, o Papa Teodoro II.
“Tivemos um diálogo ecumênico, aberto e fraterno com bibliotecas de enorme relevância. A Biblioteca Nacional poderá colher muitos frutos a partir desta aproximação institucional. Iniciamos tratativas para a elaboração de protocolos de colaboração mútua, em diversas áreas, como preservação, restauração e digitalização de acervo. As conversas se aprofundam de modo especial com as bibliotecas do Vaticano e de Florença”, afirma Marcos Lucchesi.
Para a coordenadora-geral do Centro de Processamento e Preservação da FBN, Gabriela Ayres, o intercâmbio com bibliotecas estrangeiras é fundamental para a instituição: “Protocolos desta natureza representam oportunidades valiosas para a Biblioteca Nacional - e as instituições congêneres - pois propiciam um fluxo integrado do patrimônio cultural comum. Os acordos contribuem para a valorização dos recursos documentais, para a diversificação e aumento dos respectivos públicos, assim como para o aperfeiçoamento dos sistemas e processos técnicos”, afirma.